quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Projecto do Lions na imprensa

O Lions Clube de Mealhada divulgou, esta semana, o seu novo projecto de reconstrução de uma habitação de uma família do município da Mealhada. Como se pode constatar, o projecto mereceu grande destaque nos órgãos de comunicação social, inclusive naqueles que não estão sediados na Mealhada, à excepção do Jornal da Mealhada. Estranho, uma vez mais, que os critérios que o JM segue se baseiam em critérios jornalísticos diferentes de todos os outros que divulgaram a notícia, quando está em causa um projecto de uma Associação do concelho da Mealhada, um projecto para o concelho da Mealhada e se destina a apoiar uma família do concelho da Mealhada. Será que são todos os outros jornais que estão errados? A boa divulgação deste projecto pode contribuir significativamente para o seu sucesso.





terça-feira, 12 de outubro de 2010

Recusa de Direito de Resposta pelo Jornal da Mealhada, obriga-me a apresentar uma queixa à ERC.

Excelentíssimo Senhor Director do Jornal da Mealhada
Ao abrigo da Lei de Imprensa e do direito de resposta, vem o signatário solicitar à V. Excelência que mande publicar o seguinte texto, com o mesmo destaque que o anterior, publicado na página 4, do Jornal da Mealhada nº 809, do dia 29 de Setembro de 2010.
No texto em causa, com o título “A triste Sina da Subida dos Impostos”, assinado por António Miguel Ferreira, são feitas referências à minha pessoa, na qualidade de ex-vereador, ainda que indirectas, mas perceptíveis para qualquer munícipe atento à actividade política local, que considero ofensivas e que atentam contra o meu bom nome e imagem.

1- Não é possível levar a sério considerações de alguém que defende que a política deve ser feita com elevação, mas que no mesmo momento em que utiliza este “cliché” consegue demonstrar e fazer precisamente o contrário. Senão vejamos: o actual Presidente da Comissão Política do PSD, em reacção a um artigo de opinião redigido por mim, noutro jornal local, decide, em vez de rebater a opinião que manifestei sobre a actividade política da Comissão Política e dos Vereadores do PSD, procurar denegrir, com uma atitude persecutória, quem, de forma responsável e dando a cara, demonstrou preocupações em relação ao rumo que tem sido seguido pelo PSD Mealhada.
2- Segundo António Miguel Ferreira, parece que quem falta a reuniões de Câmara não tem legitimidade para falar e quem o Presidente de Câmara criticar também perde esse direito. Em primeiro lugar, António Miguel Ferreira (autor da reacção) não percebe que fica mal e é caricato prestar-se ao papel de andar a contar as faltas de um ex-vereador? Será que não percebe que é demagogia refugiar-se nessas faltas quando sabe perfeitamente que a maioria se deu a partir do momento em que o PS mudou as reuniões de Câmara, sabendo que na altura assumia funções de Deputado na Assembleia da República e que à quinta-feira era dia de votações? Não pode condenar, na altura, a atitude do executivo socialista e, agora, sabe-se lá porquê, passar por cima desse facto como se não existisse, apenas porque passou a ter novas motivações... Será que não percebe que aquilo que verdadeiramente conta é o contributo que cada um dá para que o seu concelho cresça? Será que não contou o número de presenças porque lhe daria muito mais trabalho? Será que não percebe que muito mais importante que marcar presença são as propostas que se apresentam? Será que não percebe que no mandato em que foi vereador (em substituição) não apresentou uma única proposta e que, segundo as actas, não falou uma única vez? Será esse o exemplo de bom autarca? Entrar mudo e sair calado? Em segundo lugar, será que não percebe que são as suas próprias palavras que o condenam? Ainda na semana passada, o Presidente da Câmara lhe disse que tinha atitudes hipócritas… Pelas próprias razões que apresentou deveria ser candidato? Será que então tem legitimidade para ser vereador?
3- O papel de alguém que preside a uma Comissão Política passa por gerar consensos, procurar unir, saber ouvir a critica e não pode ser obviamente tratar mal e colocar em causa tanto trabalho injustificadamente. E também é demagogo exigir que as criticas sejam feitas nos locais próprios quando, desde a eleição, há praticamente seis meses, não foi marcado qualquer plenário, contrariando inclusivamente os Estatutos.
4- Colocar em causa a prática política de alguém que, em trinta anos, é a segunda pessoa que mais presenças teve em reuniões de Câmara no PSD, estando na oposição, e que maior número de propostas apresentou, não será um pouco demais? Será certamente mais fácil seguir o seu próprio exemplo, de quem durante todo o tempo em que substituiu alguém não disse absolutamente nada e nem uma proposta apresentou.
5- Tenho a consciência tranquila de tudo ter feito, com dedicação, a pensar nas pessoas e no concelho, com todas as dificuldades que foram propositadamente criadas na tentativa de evitar que esse trabalho fosse feito, não foi fácil, mas sabe bem passar por pessoas na rua e sentir que reconhecem esse esforço. Ser Presidente de uma Comissão Política exige muito mais, exige responsabilidade e seriedade.