quinta-feira, 5 de abril de 2007

Prestação de contas 2006



Dados oficiais:

Resultado líquido do exercício

Em 2005 foi de 2.833.530,69

Em 2006 1.514.006,92 ou seja desceu 46,5%
Encargo com pessoal subiu 8%

Transferências e subsídios obtidos baixou 10%, passou de 6.412.34,16 em 2005 para 5.767.504,70 em 2006

Taxa de execução das despesas de capital 49,9%

Taxa de execução das receitas correntes 43,7%

Taxa da execução anual do Plano Plurianual de investimento 44,4%

29 comentários:

Conta-Corrente disse...

Os Vereadores do PSD perante os dados oficiais relativos à prestação de contas de 2006, vem desta forma demonstrar o seu completo desalento, porque infelizmente se confirma tudo aquilo que na altura de aprovação do orçamento já puderam prever.
Recordamos que a posição do executivo socialista, na altura, era a de estarmos perante um orçamento muito realista e rigoroso, contrapondo com as nossas afirmações de que os valores estavam de novo empolados.
Na verdade os nossos argumentos eram absolutamente correctos como agora se demonstra. Analisando os factos:
O resultado líquido do exercício diminui em 46,5%, ou seja, em 2005 tinha o valor de 2.833530.69 e em 2006 a quebra passou para 1.514.006.92
A despesa com o pessoal representou um aumento na ordem dos 8% mas, no entanto, as transferências e os subsídios obtidos baixam 10%, passam de 6.412.341,16 de 2005 para 5.767.504,70 para 2006
As taxas de execução são a prova de que este executivo ou não sabe planear ou não sabe executar.
As taxas de execução das despesas de capital e das receitas de capital não atingem os 50% as primeiras ficam nos 49,9% e as segundas nos 43,76%
Um executivo que apenas consegue fazer menos de metade do que planeia não está a praticar uma boa gestão.
A Execução do Plano Plurianual de Investimento demonstra também por si esta falta de rigor, entre aquilo que é planeado, e aquilo que é executado.
O nível de execução anual é de 44,4% uma vez mais nem sequer metade do que planearam conseguiram fazer. E o nível de execução global que deveria estar próximo dos 33% ficou em 17,92%.
As transferências comunitárias representam no peso do orçamento, 1,9%, o que é bem demonstrativo da incapacidade deste executivo em empreender candidaturas a fundos comunitários, sobrecarregando o município com o total da despesa em qualquer investimento.
O resultado é inequívoco: falta de obra.
Uma última reflexão relacionada com o IMI - este imposto que infelizmente no nosso concelho é cobrado à taxa máxima permitida por lei – que teve um grau de execução da receita de 141,37%, o que significa, claramente, que a proposta que apresentámos, no sentido de o baixar gradualmente para aliviar a carga fiscal sobre as pessoas, tinha todo o sentido, ficando aqui inequivocamente provado que a Câmara, uma vez mais, desconhecia a realidade.
Em conclusão estamos perante um quadro que, infelizmente, nos dá razão em todas as observações e reservas que demonstrámos aquando a apresentação do orçamento de 2006.
Taxas de execução abaixo dos 50%, são claramente o espelho da inactividade, da falta de obra, da falta de “trabalho de casa”, da falta de rumo e estratégia para o concelho.
Também o valor de 1,9%, de transferências comunitárias é um valor absolutamente lamentável e que sustenta todas as nossas preocupações de que não são preparadas quaisquer candidaturas, de que os projectos não existem e de que o concelho tem vindo a perder todas as oportunidades nesta matéria.

Anónimo disse...

Se os numeros são oficiais não foi assim tão mau. Afinal sempre fizeram metade do prometido.
Viva o PS.

Anónimo disse...

Breda Marques anda muito azedo...
Será que comeu alguma coisa que lhe fez mal?
Isto é para se ir fazendo.

Anónimo disse...

Obrigado pela informação.
Vou emigrar!

Anónimo disse...

Volta Marqueiro estás perdoado...

Anónimo disse...

Os politicos funcionam assim só trabalham e fazem obras no ultimo ano, em vésperas de eleições.

Anónimo disse...

MARQUEIRO E JC ao poder! Já ontem era tarde. Esta dupla revolucionará por completo o concelho da Mealhada.

Anónimo disse...

Se estes números estão certos,então está tudo explicado. Gabam-se de que não têm dívidas...pudera! Se não se mexem, não fazem despesas...a não ser com os amiguinhos - a única coisa que subiu foram os encargos com o pessoal!!!

Anónimo disse...

É bem pior do que se pensa, este executivo é mesmo fraco.
Não se aproveita nenhum.

Anónimo disse...

Finalmente breda marques aprendeu a fazer oposição. não se calem.

Anónimo disse...

Por estas e outras é que a Arminda da Antes falou do Marqueiro.
No tempo dele havia obra.

Anónimo disse...

Fazer oposição também dá trabalho, não é só dizer que não.
Têm que fazer trabalho de casa.
Caso contrário nunca serão alternativa.

Anónimo disse...

O Marqueiro vai atacar a sério.
Vai ganhar as próximas eleições para a comissão politica com a ajuda do Carvalho e depois ninguem os consegue parar.
O do Luso é burriqueiro mas tem muitos votos. Nunca o desprezem.

Anónimo disse...

Assim não vamos a lado nenhum. Não acredito que o Breda Marques fique triste ao apresentar estes números.
Mas também não devia ficar contente porque o concelho é que perde.
Devia de facto haver eleiçoes todos os anos, só no ano de eleições é que se vê algum movimento.
O que é óbviamente lamentável.
É a gestão tacticista dos politiqueiros que só pensam em conservar o lugar.

Anónimo disse...

Não sei se alguém que passa por este blog leu as Beiras de hoje?
A vice presidente em reacção as criticas da oposição disse que se fosse ambiciosa não estaria na Câmara.
1- onde estaria?
A dar aulas como estava antes de ir para lá? ou desempregada?
2- é mesmo pela falta de ambição é que este concelho está parado.
Disse tudo, só lá está porque não tem para onde ir, nunca ganhou tanto e só quer o salário mais nada.
O breda marques e os seus correligionários perderam uma boa oportunidade para a desmascarar.

Anónimo disse...

..."só lá está porque não tem para onde ir, nunca ganhou tanto e só quer o salário mais nada."
Não, quer só mais uma coisa: Alardear constantemente, a propósito de tudo e de nada, a sua ampla, ímpar e inegualável VISÃO ESTRATÉGICA!!!
Sem ela o concelho fenecerá!

Anónimo disse...

O PS tem muita sorte porque o concelho vota sempre na mãozinha fechada.
Por isso Dr Rui Marqueiro vai ter o dever de corrigir o erro, de lá ter metido o Sr Cabral.
Agora só tem que o tirar, e olhe que ele está bem preso.
E os que vão ao lado dele ficam desempregados por isso são capazes de tudo.
Rui Marqueiro tem tudo nas suas mãos.
Pior que fazer um erro é persistir no erro.

Anónimo disse...

Cheira a burriqueiro da junta neste blog...
eles andem aí.

Anónimo disse...

realmente estes socialistas fartam-se de trabalhar.
mas é a encher a blusa.

Anónimo disse...

Até o burriqueiro fazia mais.
Ainda vai ser uma lenda. Deixem-no ganhar a Junta que vão ver o que é fazer história.
O Cabral é que não lhe vai dar hipóteses.
Sabe bem o seu valor e por isso já anda a minar o presidente para das próximas ficar de fora.

Anónimo disse...

De facto essas taxas de execução são muito baixas e as desculpas são sempre as mesmas.
O facto é que só em ano de eleições é que se vê obra.
O povo esquece depressa desde que na véspera das eleições lhe tapem o buraco.

Anónimo disse...

O povo quer é vinho e quem der mais é que é bom.
Mais nada.

Anónimo disse...

O PSD vai ter sorte porque estes actuais autarcas do PS perderam a humildade e já nem disfarçam.

Anónimo disse...

Têm o lugar garantido para que é que têm que se mecher?

Anónimo disse...

Em coimbra os fundos comunitários ultrapassam os 18% do orçamento da Câmara.
Na Mealhada se esses números estão certos 1,9% é mesmo uma vergonha.
Por isso os impostos temos que os pagar às taxas máximas.

Anónimo disse...

Temos muitos motivos para ter orgulho na nossa Câmara, paga a horas aos fornecedores.
Quero ver se publica este comentário.

Anónimo disse...

é uma vergonha não haver projectos nem candidaturas. de que adianta ter o dinheiro no banco se as nossas populações não tiverem qualidade de vida?

Anónimo disse...

É o que se chama ter uma mentalidade de merceeiro judeu: conseguir o máximo de tostões. Tostão a tostão enche os seus bolsos,indiferente à decadência da sua mercearia e à miséria dos seus clientes.

Anónimo disse...

a exemplo do que se assiste no poder central, a execução orçamental espelha aquilo que foram as suas grandes opções e correspondente execução. Apesar de não ser do concelho, acompanho este blogue, por recomendação, e registo com agrado a adesão maioritariamente local, desapontado apenas com com o nível demasiadamente "baixo" de alguns comentários que por vezes aparecem. Existem aqueles que fazem e os que se aproveitam disso para aparecer...