quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

As propostas do PS para Pampilhosa e Luso passarem a cidade

Quando a Mealhada foi elevada à categoria de cidade, projecto-lei apresentado por mim na Assembleia da Republica, o PS apresentou projectos para a Vila da Pampilhosa e do Luso para que viessem a ser também cidades.
Apenas tiveram uma intenção como na altura denunciei: desvalorizar o meu projecto, recorrendo para isso a uma estratégia pobre, com contradições enormes e sem respeito pelas populações.
Fui alvo de insultos e chamado de traidor por não estar de acordo com esses projectos. A prova da má fé dos seus autores é que hoje passados dois anos de uma Governação socialista de maioria absoluta os projectos continuam na gaveta.
Mas, ainda bem, porque sobretudo em política é preciso ter bom senso. E mais vale tarde do que nunca.
No minimo era justo um pedido de desculpa por tantos insultos injustificados.

Confraria do Leitão


O nosso concelho anda mesmo a ver passar os navios.
Primeiro foram as Feiras do Leitão em Águeda e mais recentemente em Covões (Cantanhede)…
Agora são as Confrarias do Leitão, já é a terceira e esta última com sede em Sangalhos.
O nosso concelho é de facto conhecido Internacionalmente pelo Leitão, mas também é um facto que se deve exclusivamente à iniciativa privada.
A Feira do Artesanato e Gastronomia não é certamente o melhor exemplo de referência do Leitão, a Expo-Mealhada (com morte anunciada) num concelho com mais de 50 restaurantes onde esse é o prato forte, nem meia dúzia conseguiu convencer do sucesso que poderia representar a participação nesse evento.
Os responsáveis políticos do concelho não conseguiram até hoje congregar na mesma mesa as entidades publicas e privadas para promover a uma só voz um dos nossos “ex-libris”…
Assim não me parece, banalizar, desleixar, esperar que tudo aconteça sem nada fazer normalmente tem custos elevados.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

PSD propõe bolsas de estudo para jovens carenciados


In"as beiras"12 Fevereiro de 2007

MEALHADA
PSD propõe bolsas de estudo para carenciados

Proposta entregue pelo PSD na autarquia prevê o apoio aos jovens que decidam prosseguir os estudos e não tenham capacidade financeira.
Os membros do Partido Social-Democrata (PSD) entregaram uma proposta na autarquia da Mealhada, relativa ao regulamento municipal de bolsas de estudo.
Segundo os responsáveis do PSD, esta proposta foi entregue porque o apoio aos jovens para que prossigam estudos e a formação após a escolaridade obrigatória deve “constituir objectivo do actual executivo municipal”.
Além disso, “a câmara tem o dever de apoiar quem pretende estudar e não tem condições para o fazer”. Como tal, a proposta prevê a atribuição de bolsas de estudo a estudantes carenciados, a partir da conclusão do ensino escolar obrigatório.
Uma vez que, segundo Gonçalo Breda Marques explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS, “não há qualquer atribuição de bolsas de estudo aos estudantes carenciados que decidam prosseguir os estudos”.
Esta medida surge como forma de premiar “quem tem sucesso a nível académico, mas não tem possibilidades financeiras de continuar a estudar”.
Desta forma, a proposta do regulamento entregue na autarquia, que carece de aprovação por parte do executivo, define os princípios gerais e as condições de acesso à atribuição de bolsas de estudo a estudantes matriculados e inscritos em estabelecimentos e cursos de ensino secundário ou superior.
Prestação pecuniária, de valor fixo, a bolsa de estudo pretende comparticipar os encargos inerentes à frequência do ensino secundário ou superior, como tal, visa contribuir para custear as despesas de alojamento, transporte, alimentação, entre outros.
Os estudantes deverão preencher alguns requisitos, nomeadamente residir no concelho há mais de um ano, ter idade não superior a 25 anos, não ter reprovado nos últimos três anos lectivos, não possuir um rendimento mensal que ultrapasse o limite previsto por lei, entre outros aspectos.
Porque a comparticipação das bolsas de estudo, de acordo com a proposta apresentada, é totalmente suportada pela autarquia, é esta que, em Setembro de cada ano, decide o número de bolsas e o montante a atribuir. 120 euros mensais para estudantes do ensino superior e 65 euros para estudantes do ensino secundário é o valor previsto no regulamento. Em cada ano lectivo, a bolsa de estudo é paga em nove prestações mensais.
Os beneficários desta comparticipação têm que cumprir vários requisitos, nomeadamente o aproveitamento escolar. “Em troca do apoio monetário prestado pela autarquia, os bolseiros terão de realizar serviço comunitário”. Breda Marques explicou que, desta forma, os alunos apoiam o município nas activiades em que se verifique essa necessidade. Como tal, o regulamento prevê que sejam disponibilizadas 75 horas por ano para a realização de tarefas de índole diversa na área do município.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Carnaval da Mealhada 2007

De facto o Carnaval na Mealhada representa um momento alto na vida do concelho, independentemente dos gostos de cada um, é sempre discutivel a organização, a escolha do Rei, o local, etc...

O que de facto considero lamentável é a passividade com que os responsáveis políticos deixam escapar as oportunidades.

Faz lembrar as "escapadinhas de Portugal" em que o nosso concelho mais uma vez ficou de fora com tantas potencialidades.

Este evento realiza-se há anos e anos, será que não era possivel por parte da Câmara aproveitar muito melhor as sinergias criadas durante este periodo?

Aproveitar a vinda de milhares de turistas e ter uma estratégia turistica desenvolvida que aumente o retorno do investimento não parece assim nada do outro mundo.

Claro que, se o actual executivo socialista não tem ideias e não aceita as de outros, apenas porque representam outros partidos o nosso concelho perde.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Expo-Mealhada

Uma iniciativa que superou todas as espectativas afirmaram na altura o Presidente da Acim e o Presidente da Camara como alias o fazem em todas as iniciativas que promovem.

E ate aqui tudo bem, cada um vende o peixe como bem entende. Mas se o sucesso foi tao grande e importante porque sera que ate ao momento ainda nada se sabe sobre a continuidade ou nao dessa iniciativa?

Da Acim soubemos publicamente que a Camara se preparava para assumir toda a organizacao.
Da Camara nao existe nenhuma confirmacao, pelo contrario o Senhor Presidente fez questao de lembrar que pela Camara fala ele e mais ninguem, contrariando assim a palavra dada pelo Sr. Presidente da Acim.

Conclusao: Se nao se realizar, aquilo que parecia uma estrategia de apoio aos comerciantes e industriais e mesmo para concelho cai por terra e "morre na areia" sem se aproveitar o investimento humano, financeiro e a experiencia ganha, que, poderia agora servir para corrigir alguns erros e melhorar esta iniciativa.

Sem qualquer explicacao. Mais um foguete sem polvora...

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Sem sentido...


A “nossa” Junta de Turismo Luso Buçaco.

Os Vereadores do PSD, apresentaram uma proposta numa reunião de Câmara no principio de Outubro, com o sentido de aproveitar as sinergias criadas no nosso Carnaval.
Considerando esta festa da Mealhada, um momento de grande investimento humano e financeiro mas também de algum risco, que, no entanto realizado com profissionalismo aliado a alguma sorte nas condições climatéricas pode significar um enorme sucesso com um grande retorno para o concelho da Mealhada, a proposta consistia em se fazer uma brochura do nosso concelho com todos os pontos de interesse, paisagístico, histórico, indicação de locais para dormir ou comer, com um mapa de todas as freguesias, num moderno e atractivo design, que pudesse ser distribuído juntamente com o bilhete de Carnaval a todos os que nos visitam, convidando assim a conhecerem melhor o nosso concelho.
Em reunião de Câmara a proposta foi aprovada por unanimidade acordando-se no entanto que se deveria levar a efeito uma reunião com a Junta de Turismo para melhor se equacionar a distribuição desta brochura.
Naturalmente que os Vereadores do PSD aceitaram essa sugestão e ficaram desde então a aguardar a referida reunião.
Passados algum tempo e estranhando o facto de não haver novidades em relação a essa reunião, e uma vez que se aproximava o Carnaval questionámos a Câmara sobre o que se passava, tendo-nos sido respondido que a referida reunião ainda não tinha sido agendada.
No entanto e nem de propósito no final do ano o Senhor Administrador-Delegado da Junta de Turismo foi a uma reunião de Câmara apresentar o Orçamento da referida Junta para o ano de 2007 e claro, mesmo antes de começar a discussão do Orçamento e aproveitando a presença do Senhor Administrador questionamo-lo sobre o facto de ter sido aprovada em reunião de Câmara uma proposta que passava também por reunir com a Junta de Turismo e o porquê de mais de meio ano depois ainda não ter sido agendada.
O Senhor Administrador respondeu que tinha estado a falar com a Senhora Vereadora e que não tinha achado de muito interesse a referida proposta mas que ainda podíamos reunir “lá para Janeiro”.
Claro que essa resposta merecia a nossa indignação: primeiro porque tomou uma decisão com a Senhora Vereadora sem sequer respeitar a decisão da reunião de Câmara (órgão este que nomeia o Senhor Administrador) de reunir com todo o executivo; em segundo lugar porque os autores da proposta nem sequer foram informados ou consultados sobre essa decisão conjunta da Senhora Vereadora e do Senhor Administrador; terceiro porque os responsáveis da Junta de Turismo demonstraram uma falta de respeito pelo executivo municipal, pelos autores da proposta que mais uma vez trabalharam “em vão”.
Mas infelizmente este triste episodio não acaba aqui, porque fomos informados há dias numa reunião de Câmara pela Senhora Vereadora - quando entrávamos às 14.30 - que a reunião com a Junta de Turismo tinha ficado marcada para o dia seguinte as 11.00 da manhã.
Ora, como é evidente marcar uma reunião num dia à tarde para a manha do dia seguinte – sem qualquer consulta a três dos seus intervenientes os quais têm compromissos profissionais e horários muitas vezes quase impossíveis de alterar de um dia para o outro - era a melhor forma para a referida reunião não se realizar.
Uma reunião que demorou vários meses para ser marcada é marcada numa tarde para o dia seguinte de manhã.
O Senhor Administrador tomou de seguida a decisão que surpresa nenhuma nos trouxe: sabendo que os Vereadores do PSD disseram que não achavam sério que depois de vários meses à espera, a marcação da reunião tivesse sido feito desta forma e que não poderiam comparecer, decidiu não marcar qualquer outra data.
Conclusão: lamentamos esta atitude sem precedentes que não fica bem aos próprios e só prejudica a Instituição que representam e o concelho da Mealhada.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Referendo do Aborto


Sendo o concelho da Mealhada um concelho com algumas freguesias rurais, conservador, muito católico e pertencendo ao distrito de Aveiro onde o NÃO ganhou, como se consegue explicar que a Mealhada tenha sido o concelho de todo o distrito com maior votação no SIM?
Somos um verdadeiro Case Study...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

JS e o casamento de homossexuais

Os jovens socialistas vão voltar a reunir em Aveiro para discutir o casamento dos homossexuais.
Será que esse é o verdadeiro problema da juventude de hoje?
Estava convencido que era ter soluções para o desemprego, ter soluções para o apoio à jovem mãe, ter soluções para a compra de casa...
Enfim, começam cedo e mal a procurar apenas temas fracturantes para dar nas vistas.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Cartão Sénior in"Mealhada Moderna"

Desta vez foram os nossos idosos a perder!

Os Vereadores do PSD apresentaram na passada reunião de Câmara uma proposta denominada “Cartão Sénior”.
A semelhança do que já vem acontecendo em outros concelhos do país, os vereadores do PSD, entenderam que a Câmara Municipal no âmbito das suas competências e atribuições, nomeadamente, a competência prevista no artigo 64.º n.º 4, alínea c) da Lei 169/99, de 18 de Setembro, em que é claramente referido que “Compete à Câmara Municipal no âmbito o apoio a actividades de interesse municipal (…) Participar na prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos ou dependentes, em pareceria com as entidades competentes da administração central, e prestar apoio aos referidos estratos sociais, pelos meios adequados e nas condições constantes de regulamento municipal”.
Esta proposta do PSD, pretendia assim garantir a todos os munícipes do concelho da Mealhada com idade igual ou superior a 65 anos, pensionistas, reformados ou carenciados, sem meio de subsistência, e, com uma média do rendimento per capita igual ou inferior ao salário mínimo nacional, usufruírem de algumas vantagens porque detentores de um cartão que lhes seria atribuído: o Cartão Sénior.
Este cartão, entre outros benefícios significaria uma redução de 50 por cento no pagamento do consumo doméstico (até 4m3) de água e nas tarifas do lixo, acesso gratuito às piscinas municipais e a espectáculos promovidos pela Câmara Municipal, comparticipação na compra de medicamentos, e descontos em empresas que aderissem à iniciativa.
O Senhor Presidente da Câmara e os restantes Vereadores do PS, votaram contra.
Motivos: Tratava-se de uma discriminação negativa, uma vez que, seria um cartão de pobreza para alguns idosos e que algumas questões são ilegais.
Aliás o Senhor Presidente da Câmara, igual a si próprio, expressa a sua opinião, relativamente a esta matéria com uma frase que simplesmente dispensa qualquer comentário da nossa parte, e que não podemos deixar de transcrever aqui: “Não é com descontos de cinquenta por cento nas piscinas ou no cineteatro que estaríamos a apoiar os idosos. Não passariam a frequentar esses espaços, porque, objectivamente, já não o fazem hoje”.
Relativamente ao facto deste cartão constituir um cartão de pobreza, ou o Senhor Presidente quer fazer de conta que não temos idosos no nosso concelho que passam dificuldades com as baixas reformas e pensões que recebem, ou acha que os nossos idosos que se encontram nestas condições, preferem não usufruir de quaisquer benefícios que lhes permitam ter alguma qualidade de vida, por estarem preocupados com o facto de poderem ser apelidados de pobres.
Pobres, porque trabalharam honradamente uma vida inteira e agora o Estado não lhes sabe garantir reformas dignas? Quem se incomoda de assim ser apelidado de pobre, não sejam já tantos os problemas que todos os dias enfrentam?
Relativamente à ilegalidade de alguns pontos da proposta, existe na Câmara Municipal um Gabinete Jurídico, ao qual o Senhor Presidente, se quisesse poderia ter recorrido, ficando assim esclarecido de quais as ilegalidades que constam da referida proposta, como também poderia ter consultado dezenas de outros concelhos onde esta iniciativa se desenvolve com muito sucesso, sem cometerem qualquer tipo de ilegalidade, como é óbvio.
Tudo isto aconteceu e a proposta do PSD não foi aprovada, continuando o concelho da Mealhada, e os seus munícipes a sofrer de uma governação de um Presidente de Câmara que não consegue colocar os interesses do concelho acima de qualquer interesse partidário.