terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

PSD propõe bolsas de estudo para jovens carenciados


In"as beiras"12 Fevereiro de 2007

MEALHADA
PSD propõe bolsas de estudo para carenciados

Proposta entregue pelo PSD na autarquia prevê o apoio aos jovens que decidam prosseguir os estudos e não tenham capacidade financeira.
Os membros do Partido Social-Democrata (PSD) entregaram uma proposta na autarquia da Mealhada, relativa ao regulamento municipal de bolsas de estudo.
Segundo os responsáveis do PSD, esta proposta foi entregue porque o apoio aos jovens para que prossigam estudos e a formação após a escolaridade obrigatória deve “constituir objectivo do actual executivo municipal”.
Além disso, “a câmara tem o dever de apoiar quem pretende estudar e não tem condições para o fazer”. Como tal, a proposta prevê a atribuição de bolsas de estudo a estudantes carenciados, a partir da conclusão do ensino escolar obrigatório.
Uma vez que, segundo Gonçalo Breda Marques explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS, “não há qualquer atribuição de bolsas de estudo aos estudantes carenciados que decidam prosseguir os estudos”.
Esta medida surge como forma de premiar “quem tem sucesso a nível académico, mas não tem possibilidades financeiras de continuar a estudar”.
Desta forma, a proposta do regulamento entregue na autarquia, que carece de aprovação por parte do executivo, define os princípios gerais e as condições de acesso à atribuição de bolsas de estudo a estudantes matriculados e inscritos em estabelecimentos e cursos de ensino secundário ou superior.
Prestação pecuniária, de valor fixo, a bolsa de estudo pretende comparticipar os encargos inerentes à frequência do ensino secundário ou superior, como tal, visa contribuir para custear as despesas de alojamento, transporte, alimentação, entre outros.
Os estudantes deverão preencher alguns requisitos, nomeadamente residir no concelho há mais de um ano, ter idade não superior a 25 anos, não ter reprovado nos últimos três anos lectivos, não possuir um rendimento mensal que ultrapasse o limite previsto por lei, entre outros aspectos.
Porque a comparticipação das bolsas de estudo, de acordo com a proposta apresentada, é totalmente suportada pela autarquia, é esta que, em Setembro de cada ano, decide o número de bolsas e o montante a atribuir. 120 euros mensais para estudantes do ensino superior e 65 euros para estudantes do ensino secundário é o valor previsto no regulamento. Em cada ano lectivo, a bolsa de estudo é paga em nove prestações mensais.
Os beneficários desta comparticipação têm que cumprir vários requisitos, nomeadamente o aproveitamento escolar. “Em troca do apoio monetário prestado pela autarquia, os bolseiros terão de realizar serviço comunitário”. Breda Marques explicou que, desta forma, os alunos apoiam o município nas activiades em que se verifique essa necessidade. Como tal, o regulamento prevê que sejam disponibilizadas 75 horas por ano para a realização de tarefas de índole diversa na área do município.

4 comentários:

Anónimo disse...

Vêm aí chumbo...
Não interessa bem porquê mas que vem vem.

Anónimo disse...

Boa proposta
Espero que seja aprovada.
Sei que noutros concelhos já é aplicada esta medida.
Boas ideias venham elas de onde vierem são bem vindas.

Anónimo disse...

Não é só boa proposta por ser aplicada noutros concelhos, é que efectivacmente há bastantes famílias que não conseguem suportar a totalidade dos custos inerentes à frequência de um curso superior e até mesmo de um curso de nível III, embora hajam bolsas.
Mas como alguém disse anteriormente, vem aí chumbo, isso é certo.Só eles é que fazem boas propostas!!!!!!!!!!!!!!! Dá vontade de rir.

Anónimo disse...

Já me falaram vastas vezes das reuniôes de camara e que tudo o que vai do PSD LEVA CHUMBO.
No meu concelho temos a funcionar este sistema e tem sido muito bom para algumas pessoas.
E õ facto dos alunos beneficiados poderem retribuir a ajuda com trabalho comunitário é uma excelente ideia.
Parabéns pela proposta.
Prometo estar atento ao resultado.