quinta-feira, 19 de julho de 2007

Como nasce um paradigma...


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza que a resposta seria: " Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...

"Não deves perder a oportunidade de passar esta história para os teus amigos, para que, de vez em quando, se questionem porque fazem (ou não fazem) ...

" É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO " (Albert Einstein)

3 comentários:

Anónimo disse...

Desta gostei.
E sê bemvindo, GBM! Parece que andavas um tanto arredio...

Anónimo disse...

Sintomático.
Até agora ninguem mais comentou este post.
Decididamente, são mais dados a brejeirices primárias os frequentadores deste Blog. Como se filosofar um pouco, ver um pouco mais longe, deixasse sem fôlego estes pacóvios.

Anónimo disse...

Sr. Justiceiro
Por mim agradeço o elogio de pacóvio e digo-lhe que gostei imenso do seu contributo para esta reflexão.
Einstein como cientista teria as suas razões para a afirmação que fez mas eu continuo a pensar que não haverá progresso se não formos capazes de reflectir sobre a justeza dos nossos comportamentos.
Claro que esta reflexão leva-me aos políticos da nossa praça que estão convencidos ser donos exclusivos da verdade, terem sido iluminados por um ser supremo que lhes deu um dom inatingível pelo comum dos cidadãos.
Assim se justificará, p.e., que uma obra PÙBLICA, feita com O NOSSO DINHEIRO, e destinada a ser USADA POR NÒS, seja feita à nossa margem.
Não tem período de auscultação pública, que seria para recolha de sugestões para melhoria do projecto, nem tem período de discussão pública que serviria para correcção de eventuais erros ou omissões. Têm bastado as opiniões e decisões do tal ser político com o tal dom supremo.
Deverá realmente ser uma questão de preconceito...