quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mercado da Santa Casa da Misericórdia.


A Santa Casa da Misericórdia deu conhecimento à Câmara Municipal de Mealhada de que estaria interessada em vender os terrenos (propriedade da Misericórdia) onde o Mercado funciona.

Por duas ordens de razão: Primeiro, porque sentem necessidade de obter receitas para fazer face à ruptura financeira que o Hospital está a provocar, e, em segundo lugar, face ao investimento urgente e necessário que o Mercado precisa e que a Santa Casa não tem capacidade para fazer.

Esta informação contraria por um lado o projecto anunciado para este local há tão pouco tempo, que segundo palavras do Provedor, ainda era maior que o Hospital.

A Câmara há poucos dias fez uma proposta: 300.000 Euros.

O Senhor Provedor afirmou que foi mandada fazer uma avaliação e que só depois poderá dar resposta, no entanto, foi dizendo que "por esse valor a instituição apesar das dificuldades compraria todos os terrenos existentes na Mealhada", mas apesar de não ter ficado satisfeito com a proposta não afastou a hipótese de aceitar.

Sou da opinião que face a esta situação a Câmara Municipal devia interessar-se por adquirir o Mercado, não consigo é compreender como esta proposta pode motivar a Santa Casa já que o Senhor Provedor sempre informou a Câmara e os irmãos da Santa Casa, de que teria em seu poder uma proposta de um privado de 1.500.000 Euros.

6 comentários:

Anónimo disse...

Se tem comprador, que venda.
Nesta terra as pessoas fazem o que lhe apetece e quando fazem merda pedem à camara para as salvar.

Anónimo disse...

Hão-de engolir essas palavras...
Mas se não engolirem e vos ficarem atravessadas na garganta, descansem porque têm um hospital onde poderão recorrer e serem salvos. Nem todo o mal que disseram impedirá o tal provedor de autorizar que vos salvem...
Mas se não houvesse hospital, certamente que morreriam a caminho de Coimbra!
São maneiras de estar na vida; uns tentam fazer alguma coisa e outros limitam-se a deitar abaixo...
A obra prevelacerá.

Manuelinho de Evora

Anónimo disse...

Fazer obra e depois alguém há-de pagar é fácil.
O dificil é fazer obra e pagá-la.

Anónimo disse...

Prevelacerá, Bruno?

Anónimo disse...

A construção do Hospital não está em causa. Em causa está o estudo económico que apontava lucro e que agora se percebe que o prejuizo é brutal.
Avançar com base num estudo feito à medida tem destas coisas.
E agora não assumem a culpa e ainda são as vitimas.

Anónimo disse...

O Sr. Cabral não meche uma palha porque sabe que o João Peres apoia o Marqueiro.
E quem paga é o Zé povinho.