Decorreu no passado fim de semana, em Torres Vedras, a grande reunião magna dos Delegados do PSD.
A primeira novidade é que o PSD, com a liderança de Luís Filipe Menezes, passou a ser o primeiro partido português a ser institucionalmente assessorado por uma agência de comunicação.
O convite, aos microfones do Congresso, para Manuela Ferreira Leite permanecer no lugar de presidente da Mesa do Congresso, forçando-a assim a recusar publicamente; e a convocação de uma conferência de imprensa exactamente para a mesma hora em que Pedro Passos Coelho, o rosto de uma possível alternativa de futuro dentro do PSD, subia ao palco para discursar são provas evidentes do "profissionalismo" que quer imprimir à sua liderança.A segunda é uma confirmação, Luís Filipe Menezes não conseguiu unir o partido: a sua Comissão Política Nacional foi aprovada por pouco mais de 100 delegados, contra cerca de 300 que votaram em branco e a votação para o Conselho Nacional (a que acabaram por concorrer 9 listas diferentes) reiterou-o: a lista do novo presidente social-democrata obteve 254 votos (20 mandatos), mas a encabeçada por Castro Almeida conseguiu 212 (16 lugares no Conselho Nacional) e a de Pedro Duarte 118 (a que correspondem 9 mandatos).
O Congresso ficou marcado por algumas boas intervenções (poucas) e destaco a de Castro Almeida e de Pedro Passos Coelho. Menezes esteve bem, mas como o discurso foi tão longo e como falou de tantas matérias, temo que no final ninguém se lembre de nenhuma ideia.
A primeira novidade é que o PSD, com a liderança de Luís Filipe Menezes, passou a ser o primeiro partido português a ser institucionalmente assessorado por uma agência de comunicação.
O convite, aos microfones do Congresso, para Manuela Ferreira Leite permanecer no lugar de presidente da Mesa do Congresso, forçando-a assim a recusar publicamente; e a convocação de uma conferência de imprensa exactamente para a mesma hora em que Pedro Passos Coelho, o rosto de uma possível alternativa de futuro dentro do PSD, subia ao palco para discursar são provas evidentes do "profissionalismo" que quer imprimir à sua liderança.A segunda é uma confirmação, Luís Filipe Menezes não conseguiu unir o partido: a sua Comissão Política Nacional foi aprovada por pouco mais de 100 delegados, contra cerca de 300 que votaram em branco e a votação para o Conselho Nacional (a que acabaram por concorrer 9 listas diferentes) reiterou-o: a lista do novo presidente social-democrata obteve 254 votos (20 mandatos), mas a encabeçada por Castro Almeida conseguiu 212 (16 lugares no Conselho Nacional) e a de Pedro Duarte 118 (a que correspondem 9 mandatos).
O Congresso ficou marcado por algumas boas intervenções (poucas) e destaco a de Castro Almeida e de Pedro Passos Coelho. Menezes esteve bem, mas como o discurso foi tão longo e como falou de tantas matérias, temo que no final ninguém se lembre de nenhuma ideia.
19 comentários:
-Mas Menezes tem contra si o agir por instinto. Inacreditável o episódio Ferreira Leite, e depois a composição daquela comissão política, Mendes Bota está ali para desenterrar a regionalização, Barreiras Duarte? Rui Gomes da Silva? Prometer tudo a todos é fácil, o pior é quando ainda na oposição tiver de apresentar propostas, umas contrárias ás outras. Vai ser divertido, trágico para o partido, triste para o país, mas divertido!
Gonçal0, não seja assim. Estás é com dor de cotovelo!!
Então e a união do partido?
E o teu novo Secretário-Geral? Nem uma palavrinha...
Vamos de mal a pior e no concelho também.
O Congresso do PSD foi o menos interessante de sempre.
As eleições directas esvaziaram todo o interesse que existia nos congressos.
Serve apenas para fazer listas.
Concordo com a sua análise. Aliás devo dizer que aquilo que faz é uma constatação, nada mais.
O que acho absolutamente inacreditável é o Menezes ter esperado pelo Congresso para anunciar a ideia de reforma constitucional... Absolutamente inacreditável como é que escondeu isso dos seus eleitores na campanha pela liderança. E pela omissão de uma ideia tão estruturante do seu pensamento, numas eleições, demonstra todo o seu calibre em mais um passo para a derrota em 2009.
Pareceu-me que a ideia da alteração da Constituição era para reduzir os poderes presidenciais de forma a que não fosse possível o presidente dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas.O presidente eleito com os votos do PSD,Cavaco Silva deve ter achado muita piada a este número.O LFM tem medo que lhe aconteça o mesmo que a PSL
Um discurso longo, mas necessário para se evidenciar e demarcar-se da gestão socialista que está atavicamente presa ao estado. Donde os grandes momentos de viragem de paradigma tenham pertencido à gestão PPD/PSD. Certamente, é isso que Luís Filipe Menezes quer fazer. Este discurso longo deveu-se ainda à tentativa de muitos comentadores incautos o terem colado ao populismo; o líder mostrou possuir ideias próprias, cativantes e catalizadoras para a maioria dos portugueses, calando todos aqueles que o rotulavam de populista e montrando que possivelmente os populistas serão outros.
Se concretizasse metade das medidas liberalizadoras que enunciou mudava este país!
O PS é que não reduz o Estado.O PS precisa do Estado como a hiena de carne podre!
Como está á vista!
Então, nem uma palavrinha sobre o Ribau!!
Já voltaste!
regressou o movimento aos blogues...
Assim não há dúvidas de qem os alimenta!
sejam bem vindos
TU SIM! ESTÁ A UNIR! PARABÉNS!
PS (sem D): para a próxima leva o PC portátil e vai mandando uns bitaites...
é, pa confundir a malta!
O Ribau?
Áh o Ribau!
Pois esse está a dividir o partido!
EEEUUUU ÉÉÉ QQQUUUEEE O ES-TOU A U-N-I-R!
Vê lá se aprendes ó anónimo!
O anónimo sabe bem o que diz. ENTÃO E O RIBAU?!!
ver a Zita Seabra na direcção do PSD é assistir à maior cambalhota política de toda a história da Humanidade...
Ontem dizia o Ângelo Correia à SIC Notícias que para se ser vice-presidente seria necessário que se tivesse uma vida profissional ligeira. Pois eles aí estão, os imprestáveis.
A Zita Seabra não pode ser considerada propriamente uma "morta". Desde 1997, quando foi candidata à Presidência da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e o no seu subsequente mandato como Vereadora; e posteriormente como deputada do PSD, não tem parado em termos de actividade política.
Porque Menezes é sulista, elitista e liberal:
Liberal: o mais fácil de todos. O líder do PSD quer abrir à iniciativa privada a gestão de áreas-chave do estado como os transportes, a educação, a saúde e a acção social.
Sulista: a evidência. Foi com o sul que venceu, é no sul que tem o seu novo escritório (na Lapa, uma zona 'in' de Lisboa). Não é em Gaia que trabalhará para "Ganhar em 2009".
Elitista: basta ver a sua equipa. Dos trunfos que apresentou não consta nenhum dos "zés" de Durão Barroso. Fernando Seara, Zita Seabra, Rui Gomes da Silva, Couto dos Santos e Arlindo de Carvalho são todos membros de uma elite social-democrata. Ângelo Correia incluído. Não é preciso recorrer ao beijo na face para ser elitista.
Caro Conta Corrente
Mudando de assunto...
Explique essa cena de hoje de o governo apoiar o Hospital da Misericórdia depois do Cabral o ter negado e o Peres se ter recusado a ir à Câmara assinar o protocolo.
Não acredito... só pode ser mentira...
Gonçalo:
Sou seu amigo. Perdoe a franqueza: não lhe fica bem remoer na praça pública pequenos ódios de estimação, internos ao partido. Melhor para si seria se tentasse interiorizar que, embora não seja um condutor da sua confiança quem conduz agora a camioneta, apesar de tudo, continua a ser a sua camioneta, com os seus companheiros,uns mais simpáticos, outros nem tanto. Capitalize este momento, mostrando que, apesar de não concordar com a rota actual, dá o benefício da dúvida e mostra que, "malgré tout" sabe fazer a travessia do deserto e está interessado em que TODOS os companheiros de viagem consigam, em CONJUNTO, em EQUIPA, chegar ao destino que ao fim e ao cabo, todos desejam: um país mais imaginativo, mais empreendedor, a via certa para criar mais riqueza, a única forma de essa riqueza ser distribuída com justiça, solidáriamente.
O comentário de "um amigo" revela uma hipocrisia sem limites!
Se, como insinua, está a par do que se tem passado no PSD em Aveiro (o que duvido), então deveria saber o tipo de atitude que tem pautado a "sensibilidade" que agora está no poder nacional...
O que "essa gente" tem feito é inqualificável. O "ressentimento" contra Ribau & Cª, só pode pecar por defeito!
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