segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Longa vida ao Rei...

Farto de aturar Chávez, promovido a estrela da cimeira ibero-americana, o Rei de Espanha mandou-o calar, depois de aquele insistir em chamar "fascista" a Aznar, interrompendo Zapatero que tentava defender o seu antecessor.

O real ¿por qué no te callas? valeu por uma cimeira inteira, ante a passividade dos outros líderes europeus ali presentes face aos insultos chavistas .É por estas e por outras que a monarquia vai fazendo o seu caminho no terceiro milénio.

8 comentários:

Anónimo disse...

A Espanha merece o Rei e dirigentes políticos que tem. Mais uma vez deram uma lição de civilidade e democracia a um ditador cretino, que pretende perpetuar-se no cargo à conta de alterações constitucionais ilegítimas e bastonadas nos seus cidadãos descontentes.

Anónimo disse...

Viva o Rei !

Anónimo disse...

O que está a acontecer na Venezuela não surpreende e é apenas mais um passo no caminho da servidão.
A deriva ditatorial está inscrita nos genes do regime e é espantosa a semelhança entre o que aconteceu na Alemanha nacional-socialista e o que está a acontecer na Venezuela bolivariano-socialista.
Em ambos os casos, trata-se de construir o socialismo à escala nacional, recorrendo às iconografias épicas nacionais e regionais.
Hitler inspirava-se em Wagner e nas lendas germânicas, Chavez recria à sua maneira um Bolívar imaginário e as glórias pré-colombianas.
Ambos chegaram ao poder por via eleitoral.
Ambos se podem descrever como demagogos com uma extraordinária capacidade para inflamar audiências com divagações messiânicas.
Ambos se assenhorearem progressivamente de todas as instituições, criaram um partido único e centralizaram a economia, pondo-a ao serviço dos seus objectivos.
Ambos nomearam explicitamente como inimigo externo o “capitalismo” e o “liberalismo”, tendo em vista mobilizar as populações e desresponsabilizar o regime por tudo o que correr mal na vida das pessoas daqui para a frente. A criação de tensões externas é uma velha táctica das ditaduras para não terem que justificar os seus próprios erros, criando um estado de excepção permanente que tudo justifique (vide Cuba.
Ambos começaram aos poucos a eliminar vozes críticas, a princípio a coberto de paródias legais, mas progressivamente às claras, por pura prepotência e natural abuso da força.
Ambos trataram de reequipar a máquina militar.
Ambos escalaram a interferência nas questões internas dos países vizinhos, procurando promover a sua agenda.
Ambos manifestaram um anti-semitismo visceral

O guião do que está a acontecer na Venezuela, pode pois ser consultado relendo a história do socialismo nacional ou, mais fácil ainda, relendo o “Triunfo dos Porcos”,
Está lá tudo….neste momento temos a Venezuela na fase em que entram em cena os 9 cães de Napoleão.

O fim, também é, infelizmente, previsível.

O caminho que a Venezuela está a seguir, não conduz à Montanha de Açúcar ou à Ilha de Utopia, mas sim à servidão e à miséria, por muitos petrodólares que neste momento Chavez tenha no bolso.

O guião é bastante fiel, mutatis mutandis, uma vez que Napoleão só tinha palha, ovos e leite para "gerir" a bem da quinta, ao passo que o tenente-coronel "bolivariano" tem hidrocarbonetos para dar e vender, para bem do povo, evidentemente, embora a produção já tenha começado a diminuir, em virtude do desinvestimento tecnológico.

Nada de novo: o El Comandante será eterno até que apareça outro El Comandante com mais genica do que ele, a berrar mais alto.

Claro que a Venezuela perde por tabela, recua uma geração, mas o que é que isso importa? No fim de tudo pode sempre dizer-se que a culpa foi afinal da intervenção americana, ou da falta dela, ou do boicote, ou da conspiração da CIA, ou do capitalismo, ou das multinacionais, ou da Espanha, enfim, não faltam candidatos a bode expiatório e Cuba está aí para o provar.

No fim da jogatana, será o povo venezuelano a apanhar com as canas na cabeça.

Entretanto em Caracas, as milícias do El Comandante entram aos tiros pelas universidades.

Anónimo disse...

O Chavez devia era ter lembrado ao rei que a diferença entre um e o outro é que Chavez foi eleito pelo seu povo, e o Juanito foiimposto pelo caudillo.
O resto é treta de imbecis monárquicos.
Nada mais indigno do que quem pensa que outro alguém só poe ter nescido em berco de ouro é mais digno que qualquer filho de mendigo.
Vão-se lavar

Anónimo disse...

Fez mal.
Com grunhos daqueles não há nada a argumentar.
Devia era ter-se levantado, mais a delegação espanhola, e deixá-lo a falar sózinho.

Anónimo disse...

É a difrença entre quem quer que se respeite o seu Povo, mesmo os eleitos anteriores e os que baixam as calças só porque pretendem tirar dividendo internos.

Se o Chavez insultasse Durão Barroso, caberia ao nosso PR e PM defender o seu Povo, mas na pessoa de Barroso. Aposto que se o fizessem, por cá não faltaria quem os criticasse.

Esteve muito bem o Rei e o Zapatero. Mais que um insulto ao Aznar, as palavras de Chavez são um insulto ao Povo espanhol. E, defendendo princípios basilares dos interesses dos espanhois, os representantes espanhois souberam defender muito bem a honra do Povo espanhol. Chapeau para os dois.

Se em Portugal houvesse o mesmo fervor pela defesa dos interesses portugueses...

Anónimo disse...

Apenas uma correcção, BM: O Rei não mandou calar o biltre. Perguntou-lhe, apenas, porque é que não se calava, o que mais enobrece o Rei.

Francisco Canelas de Melo disse...

Portugal precisa de um Rei! Aliás já temos Rei, só precisamos que Portugal restaure a Monarquia!