domingo, 20 de janeiro de 2008

Carnaval Mealhada 2008.

O Carnaval este ano é mais cedo e começou a sua preparação mais tarde. Enquanto outros concelhos já preparavam a sua divulgação além fronteiras ainda andava a nossa Câmara em "guerra" com a associação do Carnaval para definir a forma de colaboração.
No entanto a Assossiação do Carnaval entendeu que com a colaboração e empenho de todos ainda seria possivel a sua realização.
Venho contudo estranhar (ou talvez não) o facto de ao consultar o site da Câmara Municipal não encontrar praticamente nada sobre o Carnaval, e o que se pode ler está desactualizado e sem informação nehuma para este ano.
Como é possivel assim, com esta falta de iniciativa e vontade política rentabilizar este investimento? Como é possivel uma página oficial que tantas coisas publicita, não demonstrar a minima preocupação com o Carnaval?
Bom, pode ser que depois de sair aqui algo aconteça. Devemos ter fé...

12 comentários:

Anónimo disse...

A Câmara se pudesse fingia que o Carnaval não existia.
Eles gostam é da Feirinha do Artesanato.

Anónimo disse...

Este ano o Rei devia ser o Cabral, poupavam dinheiro e todos nos riamos muito mais.

Anónimo disse...

Mas o Big Breda também dava um bom Rei do Carnaval, é alto.

Anónimo disse...

Estes senhores nã têm interesse nenhum em que as associações tenham força.
Em lado nenhum uma Câmara se desinteressa tanto por um evento que projecta tanto o seu concelho.

Anónimo disse...

Fé e carnaval são de facto indissociáveis.

Anónimo disse...

Com esta gente nem a fé nos salva.

André Melo disse...

Essa cantiga da projecção do concelho é muito bonita mas, sinceramente, não sei até que ponto será positivo promovermos o nosso turismo com a importação de uma tradição brasileira, especialmente, quando a reduzimos a uma escala local. Esta coisa do carnaval "luso-brasileiro" soa-me sempre a "contrafacção" muito barata e de qualidade duvidosa. Será que o investimento tem o retorno esperado? Qual é a imagem que realmente passa para o exterior? Será que a organização tem capacidade para gerir os fundos públicos que lhe são atribuidos? Os projectos que apresenta têm viabilidade económica, turistica ou social?
Fica a questão à espera de mais discussões de cariz turístico ou cultural!

Anónimo disse...

Andre Melo:
Até que enfim alguem coloca a questão nos seus devidos termos.
Infelizmente não obterá qualquer réplica ou resposta. Quer apostar?

Gaius Germanicus disse...

Caro André Melo,
Todas as suas preocupações e questões são pertinentes.
Obviamente que quando olhamos para o Carnaval da Mealhada não podemos nem devemos estabelecer como termo de comparação o do Rio. São realidades distintas mas que não pretendem ser o original e a cópia, pois têm especificidades diferentes.
Questão diversa é a da rentabilização do evento e das eventuais mais valias ao concelho. Em termos de visibilidade, podemos afirmar seguramente que é o ÚNICO evento que nos projecta a nível nacional. No entanto, isso não se traduz em mais valias. Não devemos esquecer que nos dias de cortejo o comércio da baixa está encerrado, portanto, não ganha nada com isso. A restauração também não identifica os espectadores do Carnaval com a sua habitual clientela, havendo restaurantes que preferem encerrar portas nos dias de cortejo.
Sobre a capacidade da direcção em gerir os fundos públicos, está visto que nessa matéria reinava a indisciplina. Havia uma errada noção que à CMM só cabia dar, sem controlar o dinheiro que era de todos nós. Se as recentes polémicas tiveram algum condão, foi o de servir para meter um pouco na ordem a ACB. Este ano tiveram que aguçar o engenho e ser mais expeditos na prossecução dos interesses do Carnaval.
Mas isto são apenas reflexões e não soluções.

Ave Caesar

André Melo disse...

Não acho rebuscada a ideia de que ete carnaval pretende copiar o do Rio de Janeiro. Prova disso é o facto de eu apenas ter mencionado "tradição brasileira" que o caro tribuno associou automaticamente à "Cidade Maravilhosa", quando neste momento todos sabemos e levamos uma descarga de informação dos media sobre outras manifestações dessa mesma tradição carnavalesca. Posso ainda mencionar o facto de que nos anos que levo de música nunca ouvi nenhum tipo samba, axé ou pagode de origem portuguesa ou europeia. Mas isto sou só eu a pensar...
Gosto de chamar as coisas pelos nomes e sem rodeios. Doa a quem doer!
Apesar de tudo isto lá estarei para beber uns copos!

Anónimo disse...

Caros Andre Melo e Caius Germanicus,
Citando...''Sobre a capacidade da direcção em gerir os fundos publicos...''passo a comentar:
Ou andam muito distraidos ou então as notícias nos jornais locais do ano passado,não foram mais que meros borrões perante os vossos olhos.A actual direcção, cujo mandato acabou agora,quando herdou a ACB, teve que pagar dividas anteriores substancialmente elevadas.
Pela primeira vez, em 2005, esta direcção apresentou contas bem elaboradas e com contabilidade oficial à Câmara Municipal e aos seus associados, em Assembleia Geral.
Neste mandato, o investimento em bens e equipamentos foi superior ao dos últimos 15 anos.
Os activos da ACB falam por si.
Apoiou-se a criação de mais uma escola de Samba e dinamizaram-se outras que estavam em vias de extinção.E aqui falamos de uma responsabilidade social,dado que a Camara pouco ou nada faz pela juventude.
Apoiaram-se as Associações do Concelho que com a ACB colaboraram.
E no final deste mandato, a direcção não deixa dívidas,mas sim um património considerável,uma melhoria da imagem e da qualidade do nosso Carnaval(seja Luso Brasileiro, mas é o nosso), como deixa ainda um saldo de tesouraria considerável para que a futura direcção não tenha que enfrentar as dificuldades que esta enfrentou quando assumiu.Assim sendo, colocar qualquer dúvida sobre capacidade, nesta matéria, revela total conhecimento da realidade.
Cumprimentos
Artur Ermida

Anónimo disse...

Caros amigos,
Citando ainda:
'Se as recentes polémicas tiveram algum condão...'
Mais uma vez, não leram bem os jornais.A ACB não precisava que alguém viesse pôr ordem...muito menos a CMM.
Quem ficou mal na fotografia foi a Câmara e o seu Presidente.
Se os amigos tivessem estado atentos, teriam lido que a discussão entre a ACB e a CMM se deveu ao facto de que finais de Dezembro de 2006,a 45 dias do Carnaval de 2007, a CMM decidiu não contratar o Circo, e a ACB viu-se na obrigação de o contratar, para garantir o fornecimento habitual da Tenda,das bancadas e das vedações.Falamos aqui de uma verba de 37.500 euros, que provocou uma quebra significativa no orçamento da ACB.Para além disso,a CMM pretendia ainda reduzir a verba atribuida, como também retirou a cláusula de apoio em caso de chuva, que provocasse quebra de receitas.
Quanto à questão do seguro efectuado e pago pela CMM, esta direcção aguarda ainda e desde então o parecer do gabinete jurídico da CMM.
E já agora, por falar em atrasos, não teria sido a intervenção do vereador Breda Marques, estaríamos ainda á espera do agendamento da reunião com o sr. Presidente para discutir os termos do protocolo.
Por favor, discutam com verdade e não lancem achas para a fogueira quando não estão plenamente conhecedores dos assuntos.
obrigado
Artur Ermida