sábado, 8 de março de 2008

Marqueiro ganha PS.

Ontem, realizaram-se eleições no PS Mealhada. Rui Marqueiro teve uma vitória esmagadora. Segundo tive conhecimento 158 votos para Marqueiro contra 62 na Lista de Calhoa. Não podia ser mais claro o sinal que os militantes do PS deram ao executivo camarário. A equipa de José Calhoa para além do apoio público do Presidente da Câmara, era composta por todos os Vereadores do PS actualmente na Câmara. Carlos Cabral e o seu executivo perderam nestas eleições completa autoridade política. Esta é a leitura que faço. No meu entendimento deve-se sobretudo ao facto de alguns políticos depois de eleitos nada ligarem ao seu próprio partido. Esquecerem rapidamente quem os elegeu e olharem para as eleições internas e ao chamado trabalho de “sapa” como questões menores. Não é por acaso que Calhoa foi acusado de nunca ter feito nenhum militante. E não é por acaso que Jorge Carvalho teve um papel preponderante nestas eleições. Cada militante é um voto, e o voto do militante anónimo vale tanto como o daqueles que têm cargos políticos de grande importância. Algumas pessoas, também no PSD, deveriam aproveitar estas eleições para retirar ilações. Deviam deixar de pensar que depois de desempenharem certas funções que ficam com um certo "estatuto" e que passam a ser Generais o resto da vida. Que os seus nomes deixam de poder ser discutidos apenas porque se julgam sempre os melhores, mesmo quando são os próprios amigos a aconselhar o contrário, preferindo inclusivamente deixar de olhar para os amigos como amigos mas sim como verdadeiras ameaças.

21 comentários:

Anónimo disse...

A notícia deixa-me também com a testa franzida. Se por um lado o ditador Cabral e o resto dos yesman seria uma péssima opção por outro o Marqueiro está mal acompanhado. Só tem uma possibilidade: calar o menino do Luso. E é fácil fazê-lo, é pô-lo a trabalhar.
Veremos o que nos espera... mas eu continuo pessimista...

Anónimo disse...

Os militantes não deviam votar. Este deve ser o pensamento de Carlos Cabral hoje.
Era muito mais fácil se o presidente da Câmara pudesse decidir tudo sem a maçada de ir a votos.

Anónimo disse...

O combate que se segue é no PSD.

Anónimo disse...

É preciso que o Cabral arrume a loja antes de sair. Tem contas (de débito) a saldar.
Para manter o mìnimo de dignidade do cargo que exerceu, ainda exerce...

Anónimo disse...

Tás todo contente. Ganhou o teu amigo.

Anónimo disse...

Sabes como se diz na tropa?
Amigas são as Pê U Tê A Esse.Em polìtica não pode haver amiguimos. Esse é um dos caminhos para a desgraça em que vivemos.

Anónimo disse...

É o unico amigo que vais ter na politica concelhia.
No teu partido, qualquer que seja a lista que ganhe, vais lá ter sempre alguém que não te grama.
Ironias do destino.

Anónimo disse...

Ainda não explicaste por que é que saíste da corrida. Foi a liçao que aprendeste nas reuniões com o foto-rei, ou foste tambem tu preso pelo estômago, como muitos outros.

Anónimo disse...

158 contra 62, representa uma derrota esmagadora de Calhôa, Cabral e C.ª (sem esquecer a maga Filó e o desnaturado Tojó). O que quer dizer que o PS que está no poder deixou de estar legitimado. Que assumam então as suas responsabilidades. Demitam-se em bloco! Se não o fizerem é a prova de que estão agarrados ao tacho. De que sempre estiveram alapados ao tacho.

Anónimo disse...

Tanta dor de corno. O PSD anda bom.
Em politica não pode haver amizades?
O mal é mesmo não as haver. São só falsos amigos e interesseiros. Breda fez muito bem em afastar-se da pobreza da politica da Mealhada.
O seu subordinado ainda vai ter menos votos que o calhoa. E o Breda tem culpa, já tinha caido com o da Antes e voltou a cair com este. São todos muito amigos mas é quando precisam. Nada que não tivesse sido avisado.

Anónimo disse...

Big Breda é preciso pachorra para aturar tanto mentecapto.
Gabo-lhe a paciência. Até inveja têm da própria sombra.

Anónimo disse...

São os chamados coitadinhos.

Anónimo disse...

Anda por aí um grande inteligente. Ao dizer que o Breda vai ter sempre um inimigo seja qual for a lista do PSD que ganhe.
Então e os outros? Os que ganharem vão andar de mão dada com os que perderem?
E os que perderem vão andar aos beijinhos com os que ganharem?
Isso só o teu amigo da pampilhosa, que mesmo depois de dizerem nos jornais que ele não serve continua a dizer que conta com eles.
É Ridiculo mas é convicto...

Anónimo disse...

Biba o PS.

Anónimo disse...

Existem tipos mesmo muito pequeninos. E não estou a falar em altura, não pense que lhe ia falar no seu padrinho.
São pequeninos por pensarem que pessoas de partidos diferentes não podem ter boas relações pessoais.
É nesta pequenez politica que se perdem os artolas que julgam que descobriram o mundo.
Vale tudo menos tirar olhos.

Anónimo disse...

Sim, aprenda que em política não pode haver mais amigos e menos amigos. É preciso ter coragem para dizer não sem olhar à cara. Se estivermos dependentes do interlocutor ser mais ou menos amigo ou inimigo, leia-se adversário, deixaremos de ser justos e imparciais e de vivermos livres segundo a nossa consciência.
Infelizmente as notícias derivadas dos amiguismos enchem diàriamente as páginas dos jornais. São as cunhas, os favores e tantas outras forma de dar vantagens normalmente com retribuição...

Anónimo disse...

o ultimo anómimo tocou na ferida. Mas só acontece a quem não sabe separar a amizade da politica. E a quem não tem coragem de dizer que não a um amigo quando discorda.
E acontece também aos corruptos que trocam as convicções pelas conveniências.

Anónimo disse...

Tanta palermice se lê por aqui! Eu pensava que Política é a arte de cuidar da melhor forma da coisa pública. Afinal, segundo se constata nos textos acima, é só amigos verdadeiros e amigos falsos, fidelidades caninas ou facadas nas costas, amigos hoje - inimigos amanhã. Apre! Se são estes os conceitos de Política dos políticos da nossa terra, então, pobre e triste democracia a nossa, que mais não é do que uma tremenda velhacaria!

Anónimo disse...

Caro Gonçalo

Isto de “Politica” realmente há muito que dizer, então actualmente!
Mas, vamos à local, à da Mealhada, às oportunidades perdidas.
É apenas uma opinião, e como tal vai para dentro da estrutura local do PSD
Como simples observador. Não percebo “nunca percebi” o que leva determinadas pessoas que pouco fizeram, nada (em prol da sociedade local) pensarem que são imprescindíveis, e não se tocarem que para atingir determinados objectivos, é necessário trabalho, alternativas, cultivar a verdade, aglutinar consensos e pessoas.
É mau, para não dizer péssimo, quando não se aceitam opiniões divergentes nem se valorizam as expressões de pontos de vista diferentes, passando-se a cultivar falsas unanimidades. “Leva ao que se está a passar e sempre se tem passado”
Pior ainda, é aquele que não quer ver e passa a valer tudo. Não escapa à bajulação, rodeia-se de “yesmans”, sem admitir que a ignorância e a verdade são pontos essenciais para o sucesso das pessoas e organizações.
Penso, (repito: opinião de um mero observador) ser o que se está a passar na estrutura local do PSD, em vez de unidade forte, verdade, liberdade de se assumirem erros, faz-se uso de “pessoas”. Movimentações desastradas que só poderão levar mais uma vez ao desastre do próximo acto eleitoral.
Que pena,… não perderem todos!!!!
Mas, Gonçalo deixe-se estar que depois alguém tem de ir juntar os cacos, e é nessas alturas que se vê onde realmente estão as verdadeiras pessoas que se interessam pelos problemas locais e com disponibilidade para o trabalho.
espero estar enganado
Um amigo

D'artagnan disse...

Uma derrota em que o adversário obtem 75% numas eleições, é motivo mais do que suficiente para o actual executivo pensar se é "este" o caminho que quer continuar a trilhar. Demissão não é um argumento válido em democracia: foram eleitos para um mandato e devem cumpri-lo até ao fim! (Mas deveriam digerir melhor o porquê da derrota)

Quanto ao PSD, tenho pena. Tenho pena porque mais uma vez não se perfila como alternativa credível ao PS e porque prefere passar o tempo "à tapona" em vez de cumprir o seu dever de oposição.

Não sei se repararam mas, as eleições que aconteceram na sexta-feira, acabaram de decidir o nome do próximo Presidente da Câmara.(e o resto é "treta")

As próximas eleições autárquicas não vão passar de um Plebiscito, mais por demérito do PSD do que por mérito do PS.

Anónimo disse...

Afinal, quem´é que ficou contente com a vitória do Marqueiro?
Vamos a nomes ou fazemos nova reunião "secretta" ( mas nem tanto) ali para os lados de ...para os lados de...Antes!
Não se esqueçam de convidar o J.C. já que das outras vezes não foi convidado, ou ficou à porta?