sábado, 12 de abril de 2008

Mundo real.

«Uma condutora que seguia num carro movido a óleo de fritar batatas viu o automóvel apreendido numa Operação Stop. Disseram-lhe que tinha de pagar imposto sobre o óleo, mas ninguém lhe consegue explicar como é que se paga esse imposto. E, enquanto se arrasta a encruzilhada de leis, o carro continua apreendido. (…) Só que a lei diz que qualquer carburante tem de pagar imposto. E foi aí que os problemas começaram. João quis pagar o tal imposto, mas ninguém lhe soube dizer como é que isso se faz. A lei é omissa quanto ao que fazer perante pequenas quantidades de carburante alternativo. O que lhe disseram na alfândega é que não havendo lei não pode usar óleo vegetal.» (na Sic, dica de Bruno)

Para além do caricato, do absurdo, da prepotência e do abuso de autoridade, temos a clara enunciação do principio da desconfiança do funcionalismo face ao cidadão: não está previsto, não pode. Quando é exactamente ao contrário.

14 comentários:

Anónimo disse...

Em contrapartida ninguém o impede a si de usar gasóleo na sua alimentação…

Anónimo disse...

Com azeite ainda funciona melhor.

Anónimo disse...

É mesmo posssível usar o óleo alimentar, novo, directamente num carro a diesel? Não causa problemas no motor? Se assim é, vamos todos usar porque é bem mais barato.

Anónimo disse...

Isto só se resolve quando se começar a colocar esta gente em tribunal. Já sei que nem daqui a 10 anos o caso está arrumado, mas pelo menos começa-se. Quem, nessas funções, diz que “não havendo lei não pode” deve ser demitido por absoluta incompetência. Se o respectivo chefe não lhe coloca um processo disciplinar, é o chefe que tem que ser também processado. Mas quem é prejudicado tem também que se queixar a quem de direito.

Anónimo disse...

Quem é que disse aos agentes, que o combustível era óleo de fritar batatas?
Foram eles, que zelosos e provando a sua dedicação à lei, foram cheirar o depósito?
Ou o fumo que saía do escape cheirava a McDonald´s.
Quanto ao estado, já estamos cansados de debater esse assunto, o poder do estado emana dos cidadãos, o estado não serve para exercer exigências que restrinjam a liberdade individual que não seja perniciosa á comunidade, nem para coagir os cidadãos a pagar impostos em níveis não comportáveis. O estado existe para servir os cidadãos, quando a maioria da população chega ao consenso de que o estado que paga não tem eficácia, tem de o mudar. Como disse o presidente da Academia das Ciências ainda ontem o estado não é uma criação de Deus é uma criação do homem.

Anónimo disse...

É um Estado prepotente.Ontem recebi das finanças uma notificação em que valoriza o meu escritório em cerca de duas vezes o que paguei por ele.Tenho o mês de Abril para pagar se não há há hipoteca.Isto é,sem razão nenhuma, o fisco obriga-me a gastar dinheiro com um advogado ou, a pagar o que não é justo!

Nunca lá puseram os pés para avaliar o escritório.E é assim!

Anónimo disse...

É por causa Desta Cultura que a INOVAÇÃO NÃO pode acontecer em Portugal. Qualquer pessoa que faça algo diferente está lixada.

Anónimo disse...

E se querem ainda mais rendimento do motor do carro,
experimentem com óleo Mota-Engil.
Há-dem ver o resultado.

Anónimo disse...

Hão-de e não "Há-dem"!!! de facto alguma terminologia revela o conhecimento de alguns... grave porque alguns destes até têm ou já tiveram funções que pelo menos exigem que as pessoas saibam escrever! Já não em penso no facto de não saberem argumentar! ... a pobreza do poder local!!!

Anónimo disse...

Porreiro pá!
Nada como uns intelectuais da treta convencidos que são bons para virem ao seu blog corrigir palavras.

Anónimo disse...

considero me uma pessoa com formação mas acima de tudo com responsabilidade pública! intelectuais da treta não passam da " cepa torta" e jamais intervirão na gestão do bem comum! Será sempre um prazer!

Anónimo disse...

já agora quanto custa um litro de óleo!!? não acredites em tudo! conheces o ditado árabe? e não sou intelectual da treta!! apenas estou atento!

Anónimo disse...

E eu sou um analfabeto. No meu tempo só alguns podiam estudar. Faço muito esforço para escrever qualquer coisita e tem que vir logo alguém deitar-me abaixo porque escrevi há-dem.
Para si um homem sem formação não pode desempenhar funções autárquicas.
Muito bem iria o país se em vez de tantos doutores houvesse mais cavadores.
Porque os doutores em Portugal acham que não podem cavar depois de terem o curso.
São as bestas dos doutores.

Anónimo disse...

não estou a pôr em causa a " tua enxada" porque também a uso... felizmente.. rebato é a tua resistência à "crítica construtiva"...também partilho da o+inião que deviamos ter mais pessoas de trabalho e com cargos autárquicos... bem haja!