terça-feira, 3 de junho de 2008

Portugueses à beira de um ataque de nervos.

A escalada imparável dos preços dos combustíveis está a deixar os portugueses mais nervosos do que nunca.

1 comentário:

Anónimo disse...

A subida em flecha dos combustíveis levou muitos políticos de formatação ‘estatista’ a dizerem que baixar os impostos seria um constrangimento antiliberal do mercado. Não é verdade:

1. Descer o imposto sobre um produto não é uma intervenção mas antes uma ‘desintervenção’ no mercado, pois reduz a influência do Estado na constituição dos preços e torna esse processo mais natural.

2. Os preços dos combustíveis afectam toda a gente – só um eremita, na acepção medieval, se poderia presumir fora do seu alcance. Logo, alegar que essa baixa de impostos levaria a que uma parte da sociedade (a que não tem viatura) subsidiasse outra (os automobilistas) não pode colher por desfasamento com a realidade.

3. Os produtos petrolíferos são o paradigma de um mercado não-livre: condicionado por cartéis organizados, taxado pelos Estados até à exaustão e regulamentado de forma ínvia, deixa o consumidor à mercê de descaradas práticas concertadas.

4. Descer os impostos condiz sempre com uma lógica liberal; pelo contrário, assistir pacatamente a esta adulteração de mercado ajusta-se a pressupostos socializantes.