A escalada imparável dos preços dos combustíveis está a deixar os portugueses mais nervosos do que nunca.
1 comentário:
Anónimo
disse...
A subida em flecha dos combustíveis levou muitos políticos de formatação ‘estatista’ a dizerem que baixar os impostos seria um constrangimento antiliberal do mercado. Não é verdade:
1. Descer o imposto sobre um produto não é uma intervenção mas antes uma ‘desintervenção’ no mercado, pois reduz a influência do Estado na constituição dos preços e torna esse processo mais natural.
2. Os preços dos combustíveis afectam toda a gente – só um eremita, na acepção medieval, se poderia presumir fora do seu alcance. Logo, alegar que essa baixa de impostos levaria a que uma parte da sociedade (a que não tem viatura) subsidiasse outra (os automobilistas) não pode colher por desfasamento com a realidade.
3. Os produtos petrolíferos são o paradigma de um mercado não-livre: condicionado por cartéis organizados, taxado pelos Estados até à exaustão e regulamentado de forma ínvia, deixa o consumidor à mercê de descaradas práticas concertadas.
4. Descer os impostos condiz sempre com uma lógica liberal; pelo contrário, assistir pacatamente a esta adulteração de mercado ajusta-se a pressupostos socializantes.
1 comentário:
A subida em flecha dos combustíveis levou muitos políticos de formatação ‘estatista’ a dizerem que baixar os impostos seria um constrangimento antiliberal do mercado. Não é verdade:
1. Descer o imposto sobre um produto não é uma intervenção mas antes uma ‘desintervenção’ no mercado, pois reduz a influência do Estado na constituição dos preços e torna esse processo mais natural.
2. Os preços dos combustíveis afectam toda a gente – só um eremita, na acepção medieval, se poderia presumir fora do seu alcance. Logo, alegar que essa baixa de impostos levaria a que uma parte da sociedade (a que não tem viatura) subsidiasse outra (os automobilistas) não pode colher por desfasamento com a realidade.
3. Os produtos petrolíferos são o paradigma de um mercado não-livre: condicionado por cartéis organizados, taxado pelos Estados até à exaustão e regulamentado de forma ínvia, deixa o consumidor à mercê de descaradas práticas concertadas.
4. Descer os impostos condiz sempre com uma lógica liberal; pelo contrário, assistir pacatamente a esta adulteração de mercado ajusta-se a pressupostos socializantes.
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