Uma notícia no JN, do dia 3, Mealhada, que pode ser lida: aqui recorda-nos que há ainda sítios onde a construção de um lavadouro consegue ser notícia e provocar reacções apaixonadas. Já é, às vezes, suficientemente desconcertante saber que existe ainda quem tenha que lavar a roupa em lavadouros, mas, no caso do Pego, as mulheres queixam-se de que o novo equipamento não cumpre a sua função e os maridos, igualmente mobilizados, também apontam defeitos à obra: “Isto agora tem aqui estes degraus todos e as senhoras ali dobram-se e quem passa na estrada vê mais do que as senhoras querem”. Fica-se assim a saber que há na Mealhada quem ainda use lavadouros e, simultaneamente, quem se dedique a cobiçar as pernas varicosas das senhoras que ali lavam a roupa.
Contactado pelo JN, o presidente da Câmara da Mealhada desconhecia qualquer problema relacionado com o lavadouro. E atribuiu a pequena manifestação a interesses particulares de um morador.
"O senhor que organizou tudo isto devia era limpar toda a sucata que lá tem, para evitar que eu o obrigue a isso. Essa está bem mais bonita do que o lavadouro", ironizou Carlos Cabral.
"O senhor que organizou tudo isto devia era limpar toda a sucata que lá tem, para evitar que eu o obrigue a isso. Essa está bem mais bonita do que o lavadouro", ironizou Carlos Cabral.
12 comentários:
Ahahahahhaahha
As respostas do presidente são sempre simpaticas. Parece aquela em que disse a propósito de umas crianças que tinham que ir a pé para a escola " no meu tempo também ia e não morri".
Desde quando uma pessoa quando tem sucata já não pode reclamar?
Mas o homem tem a sucata no lavadouro? Este Carlos Cabral nem as pensa.
Vivo no Pego. A câmara foi avisada antes, durante e depois das obras. Fizeram sempre ouvidos de marcador. Vieram os jornais pode ser que agora façam as alterações.
Perdem tempo e dinheiro e não caio na esparrela de que o presidente não sabia. Sabia bem demais que até sabia quem andava a reclamar.
Nada de novos a Câmara sempre actuou da mesma forma. É preciso é fazer bem ou mal é preciso é que se faça.
Os lavadouros são “coisas”de outro tempo mas mesmo assim muito utilizadas, por camadas do povo mais idoso e não só que não dispensa a água corrente e o momento de convívio enquanto lava suas roupas.
Agora desconcertante, era não se saber que há muita gente que gosta de lavar roupa em lavadouros mesmo tendo máquina de lavar faz parte de tradições do meio. A si Breda penso que deve visitar mais o concelho, e outros por perto, por exemplo Anadia, para ver como as pessoas ainda hoje utilizam os lavadouros, e estendem neles as suas roupas a secar, em Anadia mesmo no centro da cidade existe um, e o hábito, é este que em cima lhe descrevi.
Agora talvez haja erro neste lavadouro em causa, mas é óbvio que alguém gosta de fazer mais do que realmente é…chuva, sol, todos têm que ter se não perdem a graça de ser lavadouros públicos em que as pessoas vejam as pernas às senhoras, essa é boa! Antes era nos lavadouros que muitas das vezes se arranjavam os primeiros namoros!
Breda acho que deve ser um pouco mais tolerante e analisar um pouco mais a história do povo ver como foi, como é!
Não acha?
Ter pernas varicosas é pré requisito para se lavar roupa no Pego? Tu às vezes tropeças nos próprios pés, caramba!
Deixa estar que tu não vais ficar novo toda a vida...
Ó Pedro Costa as gajas boas não se importam de mostrar as pernas.
Gostei do termo varicosas...
Não percebi o comentário do individuo das 15,30. Atropela-se e não o conseguimos perceber. A única coisa que se percebe é a defesa do poder instalado (PS).
O amigo Egidio conseguiu fazer um comentário simpático, sem rancores e sem erros.
Está mais solto.
Terá sido das férias ou de ter privado com o Meneses a mais a sua namorada.
O convívio com a society tem o condão de nos polir. Mesmo que se trate de society pífia.
O Breda não sabe o que perde em não ir aos lavadouros lavar a roupa. Faz-se lá muita política.
Nasceu num berço de ouro foi a sua sorte.
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