sábado, 25 de outubro de 2008


Teixeira dos Santos “O Governo regista com agrado o acolhimento positivo que a concessão de garantias por parte do Estado está a merecer por parte das principais instituições de crédito que operam no nosso mercado”, afirmou Teixeira dos Santos.

Não percebi muito bem o que é que agradou ao ministro. Será que o ministro gostou de saber que os bancos portugueses estão tão mal que precisam mesmo de garantias públicas? Será que o ministro acha que está tudo bem com os bancos, mas não se importa que eles usem uma garantia que foi concebida para situações extraordinárias? Será que o ministro não se importa de colocar em risco 12% do PIB?

12 comentários:

Anónimo disse...

ainda bem que ficou contente … nós nem por isso

Anónimo disse...

Teixeira dos Santos e o governo gostariam que esses bancos recorressem a parte desse montante, para que a populaça ignorante e agradecida reconsiderassem o voto no PS em 2009.

Está por demais evidente que alguns bancos vão mesmo recorrer, depois de alguns dos seus administradores (…e políticos…) terem garantido publicamente que a crise não atingiria Portugal.

Nota-se que este é um “sítio” governado por mentirosos, interesseiros, onde a cunha, o favor, a corrupção, a mentira, são cada vez mais uma instituição nacional — vidé outro caso, os volumosos gastos do governo em assessorias inúteis ou pouco mais do que úteis, “prestadas” por escritórios de advogados, de consultores económicos, etc, etc.

Anónimo disse...

é evidente que a situação começa a ficar negra e já não dá para sorrir….estamos entregues a irresponsáveis e isto começa a estar parecido com a situação das vésperas do 28 de Maio de 1926.

Anónimo disse...

As grandes empresas, já tinham desistido de concorrer às grandes obras, por não conseguirem financiamento.
Será que, agora, os bancos já conseguem financiar as grandes empresas e estas concorrerem às grandes obras?
Se assim for, está tudo esclarecido.

Anónimo disse...

Não temam caros conterrâneos porque os nossos governantes já disseram inúmeras vezes que o país está muito melhor preparado para enfrentar qualquer crise que o assole. E esta crise nem nos deve afectar muito (não é que faça grande diferença, tendo em conta o cenário económico dos últimos anos…). Devemos por isso continuar todos a confiar a maior parte do nosso dinheiro a quem já demonstrou saber dar-lhe o melhor destino: os nossos excelentíssimos políticos!

Anónimo disse...

Isto e a história de ficar com as casas à malta que não paga para suavizar o calote vão pôr o país de tanga. E desta vez é a sério.
Os bancos criaram isto e deviam ir para o charco.
Quem tem créditos à habitação devia entregar a casa ao banco e alugar.
Eles deviam afogar-se na sua própria ganância.

Anónimo disse...

A ser verdade, enlouqueceu…

Anónimo disse...

Calma lá que isto só lá vai com mais obra. O que interessa é fazer obra. Nem que se tenha de escaqueirar o que já existe, o importante é ter as coisas a mexer. Veja o Expresso da Meia Noite e veja lá se não concorda com aqueles iluminados keynesianos.

Anónimo disse...

O Portugal do faz de conta que Sócrates está a tentar inventar não vai resistir até às eleições.A crise está a desenvolver-se a um ritmo cada vez mais acelerado e Portugal é o elo mais fraco da Eurozona.Sair do Euro é a queda num abismo sem fundo à vista;manter Portugal no Euro terá como consequência uma catástrofe económica e social.A crise pura e dura é inevitável no primeiro semestre de 2009.Este Governo vai levar com ela na “tromba” com toda a força e não haverá cosmética e agências de comunicação que lhes valha.Quem anda agora a semear tantas ilusões colherá nessa altura todas as tempestades.O tempo de Sócrates e acólitos prestarem contas terá chegado.Prevejo que irão ser mais rápidos do que Guterres na fuga.

Anónimo disse...

É o vale tudo! É o saque ao dinheiro público e a destruição da economia…muitos “amigos” vão enriquecer!

Anónimo disse...

Num país de trolhas, as obras não podem parar!
É a torre de babel nacional.

Anónimo disse...

“Porque é que o Governo não dá garantias também às empresas para que se possam financiar na banca externa, prescindindo assim da intermediação onerosa (com comissões, spreads, etc.) dos bancos nacionais?”