sábado, 8 de novembro de 2008

Teoria da batata.

Ouvi alguém dizer, numa "reflexão" política, que as pessoas quando votam em eleições autárquicas, apenas se limitam a escolher um partido, e que não se interessam por saber quem são as pessoas que os representam.
Com esta teoria não se percebe porque razão os partidos políticos se preocupam em escolher os melhores. Bastava escolherem apenas aqueles que fossem bons técnicos ou bons gestores em vez de andarem a procurar pessoas carismáticas, conhecidas, que tenham aceitação e reconhecimento público...
Esta é uma teoria que apenas serve para desvalorizar as escolhas, tentando fazer acreditar que as pessoas não são importantes.

14 comentários:

Anónimo disse...

Caro Breda isso não foi uma reflexão, foi uma irreflexão de uma pessoa que demonstrou estar mal com a própria vida.
Deve-lhe ter faltado o chá na infância.

Anónimo disse...

Eu chamava-lhe antes a teoria do Batata.

Anónimo disse...

Se há eleições onde as pessoas são a pedra de toque são as eleições autárquicas. Óbviamente que uma percentagem de pessoas vota sempre no seu partido mas hoje em dia as pessoas já votam nas ideias e em quem se propõe a concretizá-las.
Cada vez mais e sobretudo os jovens.
É um absurdo afirmar que as pessoas não são importantes.
O tempo dos carneiros que votam sempre no mesmo partido está ultrapassado.

Anónimo disse...

análise
cada um tem a sua opinião, o seu ponto de vista.
mas se fizerem uma análise/estudo detalhado, rápidamente poderão chegar à conclusão que realmente as pessoas(a grande maioria) realmente não são importantes para a maioria dos votantes (nem são conhecidos pela maioria)e depois por mais esforços (nenhum)as pessoas são escolhidas por partidos, logo votam em partidos e muitas delas manipuladas pelas "maquininhas" locais que andam de porta em porta com promessas, ou será que não é assim?
E isto são apenas opiniões, que tal como as em sentido contrário têm de ser respeitadas, agora apelidar de quem tem uma opinião contrária de falta de chá, é ir um tanto longe demais, mas, talvez por haver realmente tanta falta de chá, eu chamaria de berço (no sentido do respeito, pela diferença) as coisas neste país dos políticos anda como anda, fazendo o que bem lhes apetece, quando e como querem, onde quem se lixa é sempre o mesmo (os exemplos muiiiitos estão aí) mas! Talvez um dia a coisa mude quem sabe.
E já agora, por acaso não deveriam ser bons técnicos, bons gestores e se pisassem o risco não deveriam ser castigados (se tivéssemos uma justiça que funcionasse, dizem alguns)
Bom aguardamos, mas respeitando a diferença.

Anónimo disse...

Caro Breda Marques sabe o que é que lhe gabo?
Não é a resistência. É a paciência!

Anónimo disse...

O peso das pessoas nas listas é directamente proporcional ao grau cultural dos eleitores.
Cada um julga como consegue ver.

Anónimo disse...

Pois é, o Cabral é que tem razão. Vocês não se acreditam.

Anónimo disse...

OUves tão mal!
Mas enfim, tu lá sabes com que linhas te coses.

Anónimo disse...

Nas próximas eleições o PSD escolhe um burro para candidato e depois espera que os eleitores votem no partido porque só lhes interessa a bandeira.
É um bom raciocinio. Como o número de eleitores muda pouco por essa ordem de ideias não valia a pena fazer eleições.

Anónimo disse...

No PSD, temos Carvalheira mais uma vez, um regresso inequívoco ao passado.
No PS, temos Marqueiro, outro que mostra a sede de poder a todo custo, sendo também ele um homem do passado.
Estes dois homens, uma coisa em comum, candidatos subservientes a PERES, aos interesses corporativistas…
Será que a Mealhada quer estes dois homens para liderar o seu concelho?
Julgo que não, quando temos por um lado Cabral, que reúne consenso entre os mealhadenses, e por outro lado temos no PSD gente nova, como por exemplo João Pires, que poderá fazer toda a diferença no PSD.
Talvez assim tivéssemos umas eleições dignas, de um homem que está no poder, e outro que venha mostrar alternativas ao poder.
Não podemos é andar a olhar o passado, quando temos de preparar o futuro!
Sim o futuro, é esse que nos interessa, não saudosismos!...

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Anónimo disse...

Ao Carvalheira tem de se lhe fazer como ao Santana:
Deixá-los ir a jogo, para perderem e se convencerem de vez que o seu tempo passou. Para que finalmente outros mais capazes possam tomar as rédeas do poder.
Há, no entanto, uma diferença fundamental: O Santana ainda será capaz de ganhar Lisboa. O Carvalheira, nem o Canedo ganhará!! (apesar da sua eminência parda ser canedense)!
Há etapas que têm obrigatóriamente de ser queimadas.
Esta é uma delas - deixar que o Carvalheira se esturre, à vontade.
Para que finalmente se comece a discutir política, à séria, na Mealhada!

Anónimo disse...

A pessoa que teve essa reflexão tem toda a razão. Senão como se justificava o PSD ter um candidato como o Carvalheira?

alex disse...

A Sociologia já se debruçou sobre esta questão. Há estudos que mostram que nas eleições autárquicas se passa um fenómeno denominado "personalização do poder", dado que os eleitores tendem a votar nas pessoas e não nos partidos. Assim se entende existam políticos que, independentemente do partido pelo qual concorrem, ganhem as eleições (exemplos não faltam). Este fenómeno tende a ser atenuado em autarquias onde o n.º de eleitores é muito elevado, como Lisboa.

Anónimo disse...

Conclusão, por este e outros assuntos particulares, amarra-se um partido, não deixando aparecer um candidato consensual.
Candidato este que poderia ser João Pires, homem que quer trabalhar, transparência e homem desprendido de lobbies.
Então, para que o povo possa escolher o próximo Presidente de Câmara, deveria ser Carlos Cabral (PS), João Pires (PSD). Este é o direito que o concelho da Mealhada deve ter para escolher por estes dois partidos, e ganhe o melhor ou mais útil ao concelho da Mealhada.
Não merecemos um retorno ao passado, temos é de acreditar no futuro, num concelho mais próspero e livre de “Máfias”!...

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