quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Recuperação súbita.

“Ontem”
O Hospital da Misericórdia da Mealhada pode ser vendido a privados em breve. Tudo porque a instituição não tem como fazer face aos custos de exploração e pagamento de empréstimos para a sua edificação.
Para João Peres, uma das alternativas que está em cima da mesa - mediante algumas condições – é continuidade das negociação com a Caixa Geral de Depósitos, para a cedência do hospital. Segundo as explicações dadas, a proposta que está a ser estudada passa pela instituição bancária assumir os empréstimos bancários que a Misericórdia contraiu e, ainda, obter uma renda mensal de exploração.
João Peres, ao revelar que a Misericórdia possui uma proposta de aquisição do mercado, dito municipal, da Mealhada, mas que é propriedade da instituição avançou que o valor que é proposto para aquisição, na ordem dos 300 mil contos.
In “Diário de Aveiro”

“Hoje”
“O Hospital da Misericórdia nunca esteve nem nunca estará à venda”, garantiu o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, João Peres. Confiante e optimista quanto ao futuro do hospital.. “A questão está perfeitamente controlada e, apesar das nossas dificuldades que ainda são bastantes, as perspectivas são boas e o futuro é risonho…”. “…não pensem que o hospital está à venda, nunca colocaremos o hospital à venda”. Em relação ao mercado, a instituição continua a defender que cabe à Câmara avançar com a sua remodelação, com vista a adequar o equipamento às exigências legais, quer ao nível de higiene quer de segurança.
In “Mealhada Moderna”

4 comentários:

Anónimo disse...

Pensava que era só para os políticos que aquilo que hoje é branco amanhã pode ser vermelho.

Anónimo disse...

Desde que o paizinho meteu lá o filhinho como contabilista as coisas ficaram bem melhores...

Anónimo disse...

Os discursos vão mudando conforme os ventos. Então a proposta que tinham para a compra do Mercado? Voou? Ou era só uma encomenda para mostrar que tinham muitas soluções????
E os juros????

Anónimo disse...

Caro Gonçalo
Sobre este tema, como munícipe gostava de saber algo mais. É que tal como eu de certeza que a grande maioria do povo do Concelho não sabe para que serve, quais as valências, "modos operando", custos, etc. etc. Mesmo que seja vendido, continuo a pensar que tal vai continuar, pois se paredes meias tem a CS, e a escassos Km oferta pública, não sei, nem imagino qual o fim, principalmente quando não há dinheiro para contratualizações.
Como munícipe preocupa-me esta e outras situações. Ora quando há espaços em que porventura erradamente se gastaram dinheiros, penso que a solução também não pode passar pela Câmara, sou de opinião que o poder municipal deve preocupar-se com as suas responsabilidades que não são poucas. Mas talvez hajam soluções agora que as Administrações reg de saúde vão acabar e criados os ACS, em que o da nossa zona inclui Mira, Cantanhede, Mealhada e Mortágua, porque não centralizar administrativamente o poder decisório de tal estrutura no referido equipamento, entre outros claro, porque aquilo penso que dá para mais.