quinta-feira, 15 de abril de 2010

JS Mealhada

"Revolução das Mentalidades" é o nome do ciclo de debates que a Juventude Socialista da Mealhada está a promover. Fico naturalmente satisfeito por saber que jovens se interessam por política, independentemente das opções partidárias que, decidem tomar. O tema do primeiro debate foi “Relação entre poder político e comunicação social”. Tive conhecimento que participaram alguns jovens o que considero positivo. Uma frase que me chamou a atenção foi a de Nuno Canilho que se referiu aos efeitos do aproveitamento que os políticos fazem da comunicação social – salientando o "caso mealhadense", como lhe chamou – e o “fracasso dessas estratégias”. Uma vez que já não é a primeira vez que defende esta tese, com a qual até posso concordar, porque sei, como todos sabemos que, como em todas as profissões existem bons e maus, tudo pode ser verdade, já não concordo tanto é na parte em que afirma que essas estratégias fracassam. Mas não é menos verdade que, também no caso dos jornalistas, pode acontecer precisamente o mesmo, ou seja, certos jornalistas também procuram aproveitar-se de alguns políticos colocando na sua "boca", por vezes. o que não dizem, destacando o que pode causar mais impacto, sem acautelar o contraditório, descontextualizando situações, destacando o que lhes interessa e não o que interessa ao interesse público, manipulando o pequeno "poder" que detêm naquele momento, apenas na tentativa de causar sensacionalismo para "vender" sem se preocuparem muitas vezes com a integridade e o bom nome das pessoas e, quando são obrigados a reconhecer o erro, fazem-no com a maior discrição como se nada tivesse acontecido. Sorte é que, por vezes, fracassam. E em relação a outra frase utilizada por Canilho “Os jornalistas em Portugal são impreparados e, pior ainda, são mal pagos, o que os torna muito mais vulneráveis à censura no bolso”. Lamento esta visão (mesmo sendo uma realidade à vista desarmada), porque no meu entendimento o pior e que torna os jornalistas mais vulneráveis não é o facto de receberem mal, mas sim a falta de carácter e profissionalismo com que alguns trabalham. Como não gosto de generalizar aproveito para elogiar todos aqueles que conseguem, apesar das pressões, ser isentos e profissionais.

16 comentários:

Anónimo disse...

Breda, este texto não foi escrito por ti. Apostava a minha vida.

Conta-Corrente disse...

Já estou com pena do anónimo..

Anónimo disse...

Belo recado. Parabéns. Concordo inteiramente consigo.
AMM

Anónimo disse...

Têm sempre que ser analisadas as duas perspectivas. Tem toda a razão. Não se pode olhar apenas para um lado.

Anónimo disse...

Caro Breda não entendo porque razão não publica os comentários que fiz relacionados com o que penso em relação ao que disse o seu amigo Canilho.
Vou tentar ser mais formal para ver se tenho mais sorte.
Canilho é jornalista (profissão que se quer isenta)
Canilho é militante do PSD (activista)
Canilho tentou apregoar alguma moral na conferência.
Canilho não tem moral porque uma regra básica para quem faz jornalismo é não fazer política.
Quem faz uma coisa e depois apregoa outra é falso moralista e falso profeta.

Conta-Corrente disse...

Caro anónimo das 13:21. Está a ver como é possível dizer praticamente as mesmas coisas sem ter que insultar ninguém? Melhores cumprimentos.

Anónimo disse...

restringir a comunicação social a meros jornais semanais, penso que é demasiado restritivo e que, acima de tudo, vincam posições políticas. Pessoalmente
considero-os demasiado pobres.
A Comunicação social, sentido lato, deve partir das massas, tendo estas como o seu fim último. No nosso burgo, apenas relatam acontecimentos, centrando-se nas pessoas que ocasionalmente desempenham cargos políticos e não no cidadão anónimo, ou seja nas causas abrangentes. Interessa é dizer que foi aquele que fez, pensou em fazer e por aí além.
Confesso que não me apeteceu ir ao evento citado, faz-me lembrar o
"lugar comum", falar com "penas" para agradar a ninguém!
Felicito o André, mas lê "muito" a obra de Kant para contextualizares a distorção que os agentes políticos fazem na sua acção.
Um abraço Gonçalo!

Anónimo disse...

de facto a política não vale mesmo nada! Depois de tudo o que foi dito e feito no período pré-eleitoral, eis que num passo de subtileza política Carlos Cabral e César Carvalheira decidem fazer as pazes! Onde está a dignidade dos homens, onde esta o seu prefil ético?!!
O desempenho de cargos públicos e o respeito que é devido aos munícipes encerra necessariamente um esclarecimento formal deste acontecimento!!
Pelo que se passou, pelo envolvimento de entidades públicas, porque esta desistência nas entidades competentes?!! Porquê?!!

De facto merecemos melhores pessoas na gestão de bem comum!

Anónimo disse...

Por falar em isenção, já chega de ver notícias da mata do bussaco no diário de coimbra, faz-me pensar que algum amigo do tempo de estudante sobrevaloriza tudo e mais alguma coisa!
A Cãmara que se preocupe em tapar buracos, sobretudo naqueles decorrentes de cortes efectuados pelos serviços da Câmara-
Entretanto gasta-se o meu e o teu dinheiro em lonas descomunais para a "semana santa"!

Santos somos nós em gramar com estas pessoas.

Anónimo disse...

Viva a CADES! Viva!

Anónimo disse...

O Canilho está para o jornalismo como o Pedro Costa para o futebol!!

Anónimo disse...

chega de Bussaco!! viremse para o povo das aldeias! Nem que seja o povo das Lameiras, uma vez que é perto do Bussaco!

Anónimo disse...

Tanto o Canilho como o Pedro Costa ainda vão a tempo de aprender! Mais vale tarde que nunca!
Têm é de fazer uma dieta rigorosa para poderem "saltar"!

Pedro Costa disse...

Em tempos fui apelidade de "Maradona da rua de cima".

Anónimo disse...

E o Sr Canilho quando lhe interessa não faz os fretes ao Breda e ao Cabral e para não falar do Carvalheira?
É uma jogadeira. A Imprensa na Mealhada está toda comprometida. O Sr Canilho desde quando sabe o que é jornalismo profissional?
Que formação tem o Sr Canilho?

Anónimo disse...

O Pedro Costa sabe bem mais de futebol que o Canilho de Jornalismo.