sábado, 15 de dezembro de 2007

Cineteatro Avenida.


A Câmara Municipal da Mealhada adquiriu, recentemente, o cineteatro Avenida, no Luso, assim como o terreno envolvente.
Assim que tive conhecimento de que este imóvel se encontrava à venda, tive a preocupação de, em reunião de Câmara, alertar para a importância que a sua aquisição por parte do Município poderia vir a ter para o Luso e para o concelho.

Ao ter conhecimento de que afinal não foi vendido a terceiros, registo com agrado que passou a património do nosso concelho.
Estranhamente, ou talvez não, os contornos que possibilitaram esta compra estão nos segredos de Estado, já que nada passou por nenhuma reunião de Câmara.

Enfim, uma forma encapotada de governar, onde até nos assuntos que manifestamente estamos de acordo não são capazes de demonstrar nenhum tipo de transparência e partilha.

No entanto, a aquisição acaba por ser o mais fácil, tal e qual como construir um pavilhão, agora dar-lhe utilidade, colocá-lo ao serviço da população, criar sinergias para que seja mais um factor de atracção, isso sim é o verdadeiro desafio.




6 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez, deixas-te passar o Pendular, perdeste o regional e acaste por vir no recoveiro.
Vi no orçamento da Camara para 2007
uma verba para o Cine-teatro do Luso. Obviamente não viste, porque até votaste contra o orçamento.
Enfim, melhores dias virão.

Anónimo disse...

Inteligência não é comprar e ficar na posse de. Inteligência é ser capaz de levar a sociedade civil a ter iniciativa. E a sociedade civil tem iniciativa quando o momento é propício. Em tempo de vacas magras há retracção. E expansão quando as vacas são propícias. O poder deve ser facilitadora, não actora. Como é que a Câmara vai gerir tanto teatro? A Câmara deve gerir e ORIENTAR a cultura? Muita coisa esquisita há, de facto, neste reino da Mealhada

Anónimo disse...

Apoiado, Arlequim
Com tanta baralhação de ideias que anda por aí, saúdo alguém que ainda sabe qual o seu lugar no mundo ...

Anónimo disse...

Esperteza, esoerteza, é, de facto, não ter deixado escapar que já estava no Orçamento de 2007!
Ah, gandas máquinas refulgentes da situação!!!

Anónimo disse...

Se alguns intelectuais vissem um Orçamento e tudo o que lá vem inscrito percebiam a asneira que estão a dizer.

Anónimo disse...

É esperto, mas escreve "deixas-te" em vez de "deixaste".