terça-feira, 27 de maio de 2008

Hospital da SC da Misericórdia da Mealhada.

Segundo os jornais locais (dado que não estive presente na última Assembleia da SCMM por imperativos de ordem pessoal) a Santa Casa apresentou um Resultado Liquido do Exercício de 2007 negativo de 704,056,76 mil euros. Ou seja, mais de 50.000 euros por mês de "prejuizo".
É de facto assustador, e para quem lê o Boletim da Misericórdia, com gráficos a evidenciar uma procura e uma receita sempre a subir e com palavras sempre animadoras pode ficar até surpreendido.
Alguém terá dito (segundo os jornais locais) que em certos sitios se fecham portas e que a Misericórdia da Mealhada as abriu... Eu sou daqueles que penso que abrir portas não é o mais dificil -desde que haja crédito claro- o dificil é mantê-las abertas sem prejudicar ou colocar em causa a Instituição.
E segundo parece o Investimento foi feito com base num estudo de viabilidade económica. Não será a altura de pedir satisfações aos autores desse mesmo estudo? Se existe, se alguém foi pago para o fazer e se alguém é responsável por esse estudo, já não deveria ter sido questionado?
Claro que sou testemunha da qualidade dos serviços e da importância que todos damos a ter um Hospital próximo de casa. Não sou é da opinião que se deva avançar para um determinado tipo de Obra, completamente diferente da que inicialmente foi pensada (Hospital de retaguarda), sem ter as minimas garantias. Porque a existirem garantias a SCMM já deveria ter processado judicialmente quem as deu e quem as tirou a bem da Instituição.

7 comentários:

Anónimo disse...

E a sugestão de recolher fundos nas empresas da região?
Com as dificuldades que as empresas estão a viver?
Nem um euro para aumentos do pessoal quanto mais para fazer filantropia.
E para quê? Para tapar a cova de um dente quando já nem existem dentes? O PSD está de rastos.

Anónimo disse...

Cada cavadela cada minhoca.

Anónimo disse...

Mas não chegou uma vez. Nem a doer. Então não é que voltaram a cometer o mesmo erro? Primeiro anunciaram e depois construiram o Centro de Noite e só depois de feito é que perceberam que afinal não tinham clientes?
Para o anunciar foram só entrevistas para entreter a cambada. Para dizer que afinal não têm clientes são duas linhas no jornal. VERGONHA.

Anónimo disse...

Calma que não há duas sem três. O projecto prometido para o Mercado ainda era maior que o do Hospital. Pode ser que ainda sejamos surpreendidos.
Calma.

Anónimo disse...

Mas que falta de visão Sr GBM, induz todos em erro. É necessário ler entre linhas e não se deixar levar pela primeira ideia que lhe surge. Deveria saber que o Governo de Sócrates deixou de finaciar a construção dos Lares, assim os bons estrategas fizeram obra com financiamento para CN e agora transformam-se em Lares, uma vez que o valor de comparticipação por utente é superir que no caso dos CN. Touché?

Anónimo disse...

As políticas de saude estão a mudar. "sejamos positivos" pois também ainda ninguém sugeriu ideia alguma que fosse melhor que as apresentadas. Se a mudança chegar à mealhada ainda vão ver o hospital cotado como dos melhores da zona centro.

Anónimo disse...

Vamos ser positivos.
É certo que esta ali uma situação complicada, mas temos de procurar soluções de forma a manter aquela unidade viva. Tenho conhecimento que Presidente da Camara, esteve numa reunião na Ass. Republica com deputados de Aveiro e Coimbra, sensibilizando-os do problema e da realidade existente. Ao que me constou, vão ser alargados o numero de camas comparticipadas, alargamento de acordos já existentes, e ao que parece, dependendo da "chefe ministra", uma surpresa positiva. Ficamos a aguardar para ver. Quem ficará com os louros?