quinta-feira, 24 de julho de 2008

Avaliações...

A Santa Casa da Misericórdia da Mealhada demonstrou disponibilidade para vender o terreno onde se situa o Mercado da "Mealhada" dada a dificuldade financeira da Instituição e a consequente falta de condições para reabilitar aquele espaço.
O Provedor, na altura, informou que tinha já em sua posse uma proposta de um privado no valor de um milhão e meio de Euros.
O executivo Municipal, por seu lado, decidiu proceder a uma avaliação feita por um perito oficial da Relação. E essa avaliação feita pela Relação atribuiu um valor de trezentos mil Euros ao imóvel.
Entretanto, a Santa Casa, por considerar a avaliação da Relação absurda, terá consultado uma empresa que atribuiu o valor de dois milhões de Euros ao mesmo imóvel.
A diferença é de facto abismal. As avaliações devem ter fórmulas de cálculo, como é evidente, e o que se espera de um perito Oficial do Tribunal da Relação é que os valores que apresenta sejam tidos em boa consideração, até porque é responsabilizado pelo seu trabalho. Do outro lado está uma empresa, cujo nome não foi tornado público, mas que se supõe que sejam profissionais no seu trabalho.
Seria interessante perceber como é que especialistas podem ter uma opinião tão diferente sobre o mesmo imóvel..

9 comentários:

Anónimo disse...

É fácil caro Breda. Uma empresa pode olhar pelos interesses de quem a contrata e um perito da relação não.

Anónimo disse...

A Santa Casa pelo Boletim que fazem é só sucesso. Mas depois espremido é só dividas, tachos e afilhados.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

É muito fácil... se o sr provedor tem efectivamente quem lhe dê esses valores VENDA!

O problema é que não tem...

O 1º investidor esfumou-se no ar.

A empresa avaliadora (não será a consultora do filho?) escreveu o que lhe pagaram para escrever.

Já se sabe que o estilo da pessoa em questão é mau mas desta vez correu-lhe mal! A ameaça não pegou!

E agora? Tão outra estratégia? Ou de tanto usar esta já lhe faltam os recursos?

24 de Julho de 2008 18:24

Anónimo disse...

Eu tenho duas sugestões do que pode ter acontecido:
1ª sugestão: pode um dos avaliadores ter tirado o curso ao domingo
2ª sugestão simplesmente um deles usou uma máquina de cáculo solar num dia de intenso nevoeiro e enganou-se nas contas...
sei lá... ele há destas coisas

Egídio Peixoto disse...

Muito dinheiro, dinheiro é o quer a santa casa, ainda gostaria de saber quem facto ajudam graciosamente.
Ninguém, mas dividas tem e muitas património muito famílias a controlar também, agora querem explorar a Câmara ou os munícipes porque se a Câmara pagasse este balúrdio de dinheiro éramos que pagávamos a factura para a riqueza de quem?
Se os velhinhos pagam toda a sua reforma e os filhos ainda tem de contribuir, fora o subsídio da Segurança social, no apoio á infância é o mesmo, os pais pagam e a Segurança social também.
Obras muitas foram financiadas, então…que se passa!

Anónimo disse...

Quem não têm aneis vende os dedos....

se o hospital não esta a atingir os objectivos é vende-lo ao grupo que esta interessado na sua aquisição....

Pedro Costa disse...

A Santa Casa da Misericordia pode sempre pedir o aval aos irmãos e colocar o espaço à venda.
Depois se verá quem está certo.
Porque com esta disparidade de valores não me parece que se chegue a algum acordo.

Anónimo disse...

Não interessando o valor, pois isso é de somenos importancia numa lógica de interesses entre vendedores e compradores e expeculação em mercados abertos

duas questões que gostaria me informassem.

Caso a venda se efectue, para onde vai a Feira, e quem a vai construir e explorar, ou acaba?

A ser verdade quem é o interessado na compra do hospital e para quê?

Na minha opinião o que há a discutir é:
depois dos negócios feitos, quem e o que vai fazer ao dinheiro das vendas, que buracos vai tapar ou destapar, quem controla as contas

nestes negócios de dádivas e trabalho por amor ao próximo, muito há que controlar e recontrolar