quarta-feira, 30 de julho de 2008

Se espera cirurgia há mais de dois anos, telefone.

Doentes há mais de 2 anos à espera de uma operação devem voltar a inscrever-se. Se estiverem vivos, claro …

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois e candidate-se a mais dois anos de espera… ou faça um seguro de saúde… (se tiver menos de 65 anos… depois é o salve-se quem puder…)

Anónimo disse...

Se já não estiverem vivos peçam o livro de reclamações.

Anónimo disse...

Não percebi…

O sistema diz que não existem pessoas com mais de dois anos de atraso para cirurgias. Há pessoas que dizem que sim. A ministra pede a essas pessoas para se chegarem à frente e dizerem (provarem) que existem. Acho lógico.

Aonde está o problema?

Anónimo disse...

os mortos que morreram há mais de 2 anos e que morreram sem serem operados tambem têm que se inscrever?

Anónimo disse...

A nova inscrição parece-me uma má ideia. Pode fazer aumentar a lista de espera se a inscrição inicial não for eliminada. A mesma pessoa pode passar a contar duas vezes. E a lista de espera ganharia assim uma nova “legitimidade”, porque a sua dimensão aumentaria. Haveria uma nova justificação, ainda mais consistente, para os tempos de espera.

Porém, se tudo for feito com grande competência administrativa, eliminando-se a inscrição inicial, baixará o tempo de espera até à operação, pois passará a contar o tempo decorrido desde a 2.ª inscrição (que passará assim a única) até à operação. Quem está inscrito há mais de 2 anos e realizar a operação, por exemplo, 1 mês após a 2.ª inscrição, registará a excelente performance de 1 mês em lista de espera (em vez de mais de 2 anos).

Tratar-se-á, deste modo, de um verdadeiro milagre estatístico que nos aproximará dos países mais desenvolvidos (como a Ucrânia e Cuba) que têm servido de back-up aos doentes portugueses realmente pobres que não podem recorrer à saúde privada, e que, no caso de alguns desses doentes, têm permitido (conforme tem sido noticiado) evitar que esses portugueses fiquem cegos durante o tempo de espera.