Os nossos atletas olímpicos (com honrosas excepções) são a mais pura imagem da grande maioria dos meninos que andamos a criar no nosso país. A cultura do facilitismo que temos já enraizada no nosso subconsciente e que lhes servimos de bandeja, resulta em dois comportamentos possíveis quando as coisas não correm conforme planeado: 1.O comportamento “Reboot” que inclui um simples encolher de ombros e um olhar de desdém. Apaga-se e recomeça-se de novo sem consequências. 2.O comportamento “Street Fighter” que consiste em distribuir patadas por todos os intervenientes menos pelo próprio. Estão assim formatados e reagem deste modo em todas as situações que se lhes deparam; quer se trate de uma proibição para sair à noite, de uma negativa num teste ou de uma derrota numa competição olímpica. O único problema é que ainda nos resta alguma vergonha para sentirmos quando vemos a expressão destes comportamentos em ambientes onde é possível a comparação. As figuras dos nossos meninos deixam de ser tristes para passarem a ser patéticas. E como eles são o resultado da educação que lhes estamos a ministrar…
4 comentários:
Valeu a pena estar acordado.
A participação portuguesa nos Jogos Olimpicos teve hoje o seu momento mais alto. Vanessa Fernandes mostrou uma vez mais que é uma atleta de eleição.
Merecem, ela e o Triatlo, continuar a ser apoiados.
Acredito que este resultado de Vanessa Fernandes vai transmitir uma energia positiva aos atletas que ainda não entraram em acção.
Parabéns Vanessa.
Primum milho pardalorum est
O Caligula voltou de férias.Hurra!
Os nossos atletas olímpicos (com honrosas excepções) são a mais pura imagem da grande maioria dos meninos que andamos a criar no nosso país.
A cultura do facilitismo que temos já enraizada no nosso subconsciente e que lhes servimos de bandeja, resulta em dois comportamentos possíveis quando as coisas não correm conforme planeado:
1.O comportamento “Reboot” que inclui um simples encolher de ombros e um olhar de desdém. Apaga-se e recomeça-se de novo sem consequências.
2.O comportamento “Street Fighter” que consiste em distribuir patadas por todos os intervenientes menos pelo próprio.
Estão assim formatados e reagem deste modo em todas as situações que se lhes deparam; quer se trate de uma proibição para sair à noite, de uma negativa num teste ou de uma derrota numa competição olímpica.
O único problema é que ainda nos resta alguma vergonha para sentirmos quando vemos a expressão destes comportamentos em ambientes onde é possível a comparação.
As figuras dos nossos meninos deixam de ser tristes para passarem a ser patéticas.
E como eles são o resultado da educação que lhes estamos a ministrar…
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