terça-feira, 14 de abril de 2009

Muppet show

Os seis administradores que compõem a Comissão Executiva da Galp Energia ganharam em 2008 mais de quatro milhões de euros (2,9 milhões em remunerações fixas e 1,1 milhões em variáveis).
De acordo com o relatório de governo da petrolífera, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Ferreira de Oliveira, Fernando Gomes, Carlos Gomes da Silva, André Palmeiro Ribeiro e os representantes da petrolífera italiana ENI, Cláudio De Marco e Fabrizio Dassogno, tiveram, em média, um salário mensal da ordem dos 48 700 euros (considerando 14 meses), mais de 1800 euros por dia. Para além deste ordenado, a Galp oferece aos administradores executivos a constituição de um Plano de Poupança Reforma (PPR) que, em 2008, contou com uma contribuição da empresa superior a 90 mil euros por administrador. In "Correio da Manhã"

Considero estas remunerações absolutamente escandalosas. Só camparadas a estrelas da "Bola", são um atentado a um País que vive em dificuldades permanentes. Fernando Gomes ocupa o lugar desde 2005, a comissão reuniu 49 vezes em 2008, menos de uma vez por semana.

8 comentários:

Anónimo disse...

estes tipos deviam ser mortos a tiro... e os pobres pagam o combustível a peso de ouro para irem trabalhar por menos de 500 Euros mensais! Sim à ABSTENÇÃO!

Anónimo disse...

Quem tem culpa é quem define os salários e não quem se aproveita deles.

Anónimo disse...

Escandaloso. Uma empresa com capitais públicos dar tanto lucro e em vez de usar esse lucro para baixar o preço dos combustiveis usa-o para pagar princepescamente aos seus gestores. Uma vergonha e ainda por cima pouco ou nada fazem na empresa.

Anónimo disse...

O que é mais importante? Ser gestor na Galp ou ser Primeiro-Ministro?
Será que as responsabilidades são maiores? Então porque ganham muito mais que os membros do Governo?
E não têm que aturar o povo. Nem as greves...

Pedro Costa disse...

Ainda se fosse pela competência...
No Porto, a este tipo de pessoas era costume chamar-se "azeiteiros".

Anónimo disse...

Este não é um País de marretas é um País de pessoas sem escrupulos.
Portugal precisa de um lider capaz de acabar com estas remunerações. Fixar um valor razoável e nada mais. Acabar com as reformas em cima de reformas.

Anónimo disse...

Também quero. Ando aqui cheio de fome. Mas já me contentava com o que ganha o Cabral ou a Filomena Pinheiro.

Anónimo disse...

Somos mesmo marretas!