sexta-feira, 17 de abril de 2009

Prestação de Contas 2008.

Na última reunião de Câmara foram analisadas e votadas as Contas de 2008. Depois de vários anos ter votado contra a prestação de contas, votei as contas de 2008 a favor. Registo com agrado que houve uma evolução significativa nas taxas de execução. Se nos anos anteriores fui bastante critico perante os resultados das taxas de execução que não chegavam a atingir os 50% do planeado, demonstrando claramente uma errada previsão, tanto das receitas como das despesas e a consequente falta de execução, este ano as taxas atingiram do lado das Receitas 91,35% e do lado da Despesa 93,71%. É óbvio que fico satisfeito que a Câmara tenha melhor planeamento e que só prometa aquilo que tenha praticamente a certeza que pode cumprir. Divergi na altura do Orçamento do planeado, mas, uma coisa é o Orçamento, onde podemos e devemos mostrar alternativas, outra é a prestação de Contas, que serve para sabermos se o que foi planeado (concordando ou discordando) foi executado ou não. Muitos - na oposição - pensam que quanto pior melhor. Penso precisamente o contrário! E aliás, estou até convencido que, as criticas que fiz nos anos anteriores, tiveram como consequência um esforço maior por parte do executivo para inverter os resultados.

10 comentários:

Anónimo disse...

Caro Breda Marques estou de acordo consigo. Fez bem em votar a favor das contas de 2008. Não ficava bem votar contra taxas de execução de 50% e depois ter a mesma atitude quando as taxas estão a um nível tão alto e dificilmente atingivel.
Só ganham credibilidade aqueles que conseguem manter principios de coerência. Felicito-o pela votação. Vou estar atento à sua bancada na Assembleia Municipal para ver se continua a abster-se nas questões fundamentais.

Anónimo disse...

O Breda Marques é um vendido? Não acredito que assim seja! Terá tomado esta atitude por estar afastado pela comissão politica local e de não ter sido "indicado" para nenhum lugar. Coloca-se ao lado dos socialistas, contra todos seus companheiros do concelho, vereadores,membros da assembleia municipal e eleitos pelas freguesias do concelho.
Ao tomar esta atitude, no mínimo exigiae-se que um comunicado a explicar a sua tomada de posição.
Um Blog é apenas isso!!! um Blog!!!
Aguardamos pela sua explicação Sr Breda, por escrito, claro!!!

Anónimo disse...

Caro Breda só ficava desiludido consigo se quisesse algum lugar ao lado das pessoas que actualmente dirigem o PSD local. Tenho a convicção que não se deixará misturar. O anónimo que me antecedeu precisa que lhe faça um desenho.
Vamos ver se os Membros das Freguesias e os da assembleia Municipal vão votar contra.

Anónimo disse...

Pode ficar mesmo convencido que muito mudou nesta Câmara depois de ter sido eleito vereador. Só não vê quem não quer. É jovem e fez ver a muitos como se deve estar na política.

Anónimo disse...

O emissário da comissão política vai pedir ao Carvalheira para os deixar votar a favor porque sabe que o Breda tem razão. O Carvalheira como não sabe nada do assunto vai pedir para se absterem que é a posição mais cómoda.

Anónimo disse...

Se os orçamentos não forem empolados é mais fácil ter boas taxas de execução.

Anónimo disse...

Gonçalo, foste apanhado nas estatísticas. Julgava-te mais inteligente, estranho votares favoravelmente a favor de uma execução fantasma

Anónimo disse...

Esou curioso para saber de que forma os elementos do PSD vão votar. Aposto na abstenção. É sempre mais fácil, nem é peixe nem carne.

Anónimo disse...

Caro Breda Marques uma vez mais demonstrou com a sua votação ser um Homem de principios. Estranho seria votar contra quando as execuções se situavam nos 50% e votar na mesma contra quando se aproximam dos 100%.
É preciso cada vez mais as pessoas serem coerentes, estarem sempre contra porque estão na oposição é uma anormalidade.

Anónimo disse...

Chama-se a isto iludir a atenção.
Se, na rua, aos berros, alguém apontar para um cão vulgar, toda a gente vai focar a sua atenção naquele cão e ninguém dará conta da beldade provocante que calmamente se vai saracoteando no passeio oposto. A beldade segue o seu caminho, calma e provocantemente, mas ninguém vai reparar. Pelo contrário, toda a gente se vai recordar daquele cão vulgar, que será objecto de tão absurdas como animadas conversas, ao longo de várias semanas, ou meses.
O cão, aqui, é a taxa de execução. Não tem importância nenhuma. Depende completamente daquilo que é proposto executar. Não tem mérito algum alguém executar a totalidade do POUCOCHINHO daquilo que se propõe fazer. Mas, por força do tal processo de iludir a atenção, as pessoas, aqui, passaram a só serem capazes de ver o cão, ou seja, a taxa de execução. E acham que ter executado 93% desse POUCOCHINHO, é uma proeza fenomenal! Triste fenómeno!
Pelo contrário, completamente distraídos por força do tal processo de iludir a atenção, não deram conta da beldade, aquilo que de facto mereceria toda a atenção, e que mereceria também todo o falatório subsequente. Essa beldade seriam os grandes projectos, projectos dignos desse nome, projectos que realmente valessem a pena e que deveriam ter sido propostos, mas que, infelizmente, ninguém deu por eles. Na realidade, ninguém deu por eles, porque pura e simplesmente não existiram.
Se esses grandes projectos tivessem existido e tivessem conseguido uma taxa de execução de 93%, então sim, seria uma proeza de se lhe tirar o chapéu!!
Mas propôr-se executar mixeroquices e executá-las, mesmo que na totalidade, que raio de mérito é que isso tem?
Não seria melhor falar verdade, em vez de tentar iludir o povo?