Na última reunião de Câmara foram analisadas e votadas as Contas de 2008. Depois de vários anos ter votado contra a prestação de contas, votei as contas de 2008 a favor. Registo com agrado que houve uma evolução significativa nas taxas de execução. Se nos anos anteriores fui bastante critico perante os resultados das taxas de execução que não chegavam a atingir os 50% do planeado, demonstrando claramente uma errada previsão, tanto das receitas como das despesas e a consequente falta de execução, este ano as taxas atingiram do lado das Receitas 91,35% e do lado da Despesa 93,71%. É óbvio que fico satisfeito que a Câmara tenha melhor planeamento e que só prometa aquilo que tenha praticamente a certeza que pode cumprir. Divergi na altura do Orçamento do planeado, mas, uma coisa é o Orçamento, onde podemos e devemos mostrar alternativas, outra é a prestação de Contas, que serve para sabermos se o que foi planeado (concordando ou discordando) foi executado ou não. Muitos - na oposição - pensam que quanto pior melhor. Penso precisamente o contrário! E aliás, estou até convencido que, as criticas que fiz nos anos anteriores, tiveram como consequência um esforço maior por parte do executivo para inverter os resultados.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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10 comentários:
Caro Breda Marques estou de acordo consigo. Fez bem em votar a favor das contas de 2008. Não ficava bem votar contra taxas de execução de 50% e depois ter a mesma atitude quando as taxas estão a um nível tão alto e dificilmente atingivel.
Só ganham credibilidade aqueles que conseguem manter principios de coerência. Felicito-o pela votação. Vou estar atento à sua bancada na Assembleia Municipal para ver se continua a abster-se nas questões fundamentais.
O Breda Marques é um vendido? Não acredito que assim seja! Terá tomado esta atitude por estar afastado pela comissão politica local e de não ter sido "indicado" para nenhum lugar. Coloca-se ao lado dos socialistas, contra todos seus companheiros do concelho, vereadores,membros da assembleia municipal e eleitos pelas freguesias do concelho.
Ao tomar esta atitude, no mínimo exigiae-se que um comunicado a explicar a sua tomada de posição.
Um Blog é apenas isso!!! um Blog!!!
Aguardamos pela sua explicação Sr Breda, por escrito, claro!!!
Caro Breda só ficava desiludido consigo se quisesse algum lugar ao lado das pessoas que actualmente dirigem o PSD local. Tenho a convicção que não se deixará misturar. O anónimo que me antecedeu precisa que lhe faça um desenho.
Vamos ver se os Membros das Freguesias e os da assembleia Municipal vão votar contra.
Pode ficar mesmo convencido que muito mudou nesta Câmara depois de ter sido eleito vereador. Só não vê quem não quer. É jovem e fez ver a muitos como se deve estar na política.
O emissário da comissão política vai pedir ao Carvalheira para os deixar votar a favor porque sabe que o Breda tem razão. O Carvalheira como não sabe nada do assunto vai pedir para se absterem que é a posição mais cómoda.
Se os orçamentos não forem empolados é mais fácil ter boas taxas de execução.
Gonçalo, foste apanhado nas estatísticas. Julgava-te mais inteligente, estranho votares favoravelmente a favor de uma execução fantasma
Esou curioso para saber de que forma os elementos do PSD vão votar. Aposto na abstenção. É sempre mais fácil, nem é peixe nem carne.
Caro Breda Marques uma vez mais demonstrou com a sua votação ser um Homem de principios. Estranho seria votar contra quando as execuções se situavam nos 50% e votar na mesma contra quando se aproximam dos 100%.
É preciso cada vez mais as pessoas serem coerentes, estarem sempre contra porque estão na oposição é uma anormalidade.
Chama-se a isto iludir a atenção.
Se, na rua, aos berros, alguém apontar para um cão vulgar, toda a gente vai focar a sua atenção naquele cão e ninguém dará conta da beldade provocante que calmamente se vai saracoteando no passeio oposto. A beldade segue o seu caminho, calma e provocantemente, mas ninguém vai reparar. Pelo contrário, toda a gente se vai recordar daquele cão vulgar, que será objecto de tão absurdas como animadas conversas, ao longo de várias semanas, ou meses.
O cão, aqui, é a taxa de execução. Não tem importância nenhuma. Depende completamente daquilo que é proposto executar. Não tem mérito algum alguém executar a totalidade do POUCOCHINHO daquilo que se propõe fazer. Mas, por força do tal processo de iludir a atenção, as pessoas, aqui, passaram a só serem capazes de ver o cão, ou seja, a taxa de execução. E acham que ter executado 93% desse POUCOCHINHO, é uma proeza fenomenal! Triste fenómeno!
Pelo contrário, completamente distraídos por força do tal processo de iludir a atenção, não deram conta da beldade, aquilo que de facto mereceria toda a atenção, e que mereceria também todo o falatório subsequente. Essa beldade seriam os grandes projectos, projectos dignos desse nome, projectos que realmente valessem a pena e que deveriam ter sido propostos, mas que, infelizmente, ninguém deu por eles. Na realidade, ninguém deu por eles, porque pura e simplesmente não existiram.
Se esses grandes projectos tivessem existido e tivessem conseguido uma taxa de execução de 93%, então sim, seria uma proeza de se lhe tirar o chapéu!!
Mas propôr-se executar mixeroquices e executá-las, mesmo que na totalidade, que raio de mérito é que isso tem?
Não seria melhor falar verdade, em vez de tentar iludir o povo?
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