segunda-feira, 4 de maio de 2009

Onde estava(m) no 25 de Abril?

A sessão solene da Assembleia Municipal do dia 25 de Abril, para além da habitual falta de participação por parte da população, ficou também marcada pela falta de grande parte dos seus membros. Ora, segundo consta, não foram convocados. A explicação do Presidente deste Órgão foi a de que: "considero que o modelo, que tem décadas, está completamente deslocado no tempo, e as sessões solenes só servem para carpir mágoas". "A Câmara como vem fazendo há anos, marcou as comemorações sem consultar, sem pedir opinião, nem prestar declarações a ninguém", " desta vez decidi dizer basta e não fazer nada".
1 Não deveria também Rui Marqueiro antes de, decidir não fazer nada, pela mesma ordem de ideias, consultar a Assembleia? E porque só este ano decidiu dizer... basta?
2 Na sua opinião, este modelo de comemorações encontra-se esgotado, será que pode servir de pretexto para não aparecer? Será que o Presidente da Asssembleia não tem que estar acima das suas opiniões pessoais? Rui Marqueiro enquanto Presidente da Assembleia Municipal não se representa a si próprio mas sim o Municipio.
3 Será que o Presidente da Câmara não deveria marcar as comemorações em sintonia com o Presidente da Assembleia Municipal? Será que as "feridas" partidárias devem ser misturadas com as relações Institucionais?

8 comentários:

Anónimo disse...

E o corpo é que paga...

Anónimo disse...

No pretérito Domingo, Carvalheira, quis ensaiar a apresentação dos seus pretensos candidatos. Não comparecendo quase nenhum adiou o ensaio do rancho vulgo coro. Mas sabe-se que, mesmo sem assistência, na ocasião Miguel Ferreira leu o discurso, Carvalheira não sabia o significado de algumas palavras. Sabe-se que JPeres Lda com a sua batuta indicava o momento das palmas. Os candidatos por vezes adormeciam. Rezam as crónicas que foi um ambiente surreal. E veio o chumbo de Frias, amenizado por alguns ”fiéis Carvalheiristas”, mas exponenciado por um PSD que nestas coisas difíceis (???), pede uns minutos para pensar e segue a orientação do “Papa” Peres: sigam para bingo sem mais adiamentos sub-liminares. Extrapolando para a realidade, se calhar, faz sentido perguntar qual o papel dos candidatos neste triste filme? Fantoches? Peões de Brega?

Anónimo disse...

Alguns eleitos da Assembleia até agradeceram. Assim tiveram uma desculpa para ficar na cama até mais tarde.

Anónimo disse...

Sentido de Estado procura-se...

Anónimo disse...

Marqueiro tem razão quando diz que o modelo das comemorações está esgotado. Perde a razão porque ao longo de vários anos teve a oportunidade de mudar alguma coisa e nunca o fez.

Anónimo disse...

Tão amigos que eles eram!!!

Anónimo disse...

Gosto do 25 de Abril.
Não gosto é do 26 de Abril.
Foi mais ou menos isto que escreveu VPV, no Público.
Concordo.
A. Barreto, tb no Publico ( a propósito de, na sessão solene do 25Abril, na AR, terem passado um vídeo, em que se via o retrato de Salazar a ser apeado de uma parede ) escreveu que as comemorações do 25 de Abril não são mais do que a perpétua comemoração do fim de um ciclo, quando deveriam ser, sobretudo, a exaltação do post 25 de Abril.
Também concordo.
Mas como no post 25 de Abril nada se tem passado de especialmente exaltante, a não ser a liberdade, (que tem sido interpretada, na generalidade, sobretudo como a liberdade para fazer asneira), tudo se passa como se o que apenas interessasse fosse ver, rever e reviver a queda de Salazar, à laia dos basbaques que revêem, vezes sem conta, o mesmo filme de pechisbeque...

Anónimo disse...

Uma boa pergunta para os novos candidatos à Assembleia Municipal: "Acha que o modelo de comemoração do 25 de Abril deve ser alterado como sugeriu o actual presidente da AM?". Adora ouvir a resposta, de todos os candidatos, a esta pergunta.