sábado, 27 de junho de 2009

Auditoria à Santa Casa da Misericórdia.

Depois de tantas acusações que, considero muito graves, em relação à actividade da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada e à Gestão do Hospital, se estivesse no lugar de Provedor ou na Mesa Administrativa, mandaria de imediato efectuar uma auditoria a toda a actividade da Santa Casa da Misericórdia, com o objectivo de esclarecer cabalmente todas as duvídas e suspeições que existem. Todos os que têm responsabilidade na sua Gestão devem procurar salvaguardar o seu bom nome, o adequado funcionamento do Hospital e a credibilidade de uma Instituição que conta com mais de cem anos de história.

20 comentários:

Anónimo disse...

E o Peres deixa?

Anónimo disse...

Auditoria às contas???mas porque se fala sem saber primeiro os factos concretos??como é obvio, uma instuitiçao como a Santa Casa tem as suas contas auditadas por um ROC!!!nem poderia ser de outra forma!mas agora o facil é criticar, criticar, falar mal...principalmente pq é anonimo e assim é tao facil...

Anónimo disse...

Falar mal? Pedir uma auditoria para esclarecer as dúvidas é falar mal?
Caro Breda concordo consigo. Quem não deve não teme.

Anónimo disse...

O anónimo da 13:20 acha que não se passou nada e que os médicos eram todos malucos. Só pode.

Anónimo disse...

Mas porque é que ninguém fala nos doentes.....que foram abandonados pelos medicos numa cama??????a razão da existência de um hospital são os doentes,não são os medicos, os gestores, os admnistradores, mas sim os doentes e desses ainda ninguem se lembrou.....esta tudo empenhado a falar tão mal do Peres que se esquecem do essencial.....Meu Deus...é neste mundo que vivemos......

Anónimo disse...

Claro que o Peres é um grande homem. Arranjou emprego a tantos familiares e amigos. E as acusações de desvios de dinheiro para outras actividades? Isso é secundário. Com a desculpa dos doentes vale tudo!
O Hospital é bom, o Peres é um dos que avançou e teve o seu merito por isso. Deixou de ter mérito é quando avançou sem ter os pés assentes na terra. Endividou a Santa Casa toda. Meteu o filho a fazer estudos de mercado sem experiência nenhuma. Meteu a empresa dos filho a fazer a Gestão Financeira sem concurso nenhum. Meteu a gerir o Hospital a afilhada sem nunca ter trabalhado. A isso ninguém lhe pode dar mérito nenhum. Fora o resto que não se pode provar.

Anónimo disse...

Pois...Abandonar os doentes daquela forma...só podem mesmo estar malucos!!

Anónimo disse...

Uma boa gestão nunca deixaria esta situação chegar onde chegou.

Anónimo disse...

Porque só falam do Peres, e não falam do Orlando Semedo, do António Carlos, Etc.???????
O filho do Orlando Semedo????????

Anónimo disse...

Que se saiba, a Santa Casa da Misericórdia, da qual nunca li os seus estatutos, mas dos quais duvido, só apenas no caso de os mesmos consagrarem a obrigatoriedade da revisão oficial de contas, por parte de um ROC é que é obrigada, a anualmente analisar as suas contas. Por isso mesmo, e novamente, considero que o Gonçalo tem toda a razão em solicitar uma auditoria às contas da entidade, quanto mais não seja, através de "forcing" por parte da sua posição na Câmara, pois afinal de contas, muito do dinheiro atríbuido ao hospital poderá estar a ser utilizado para pagamento de salários, talvez bem acima da média, quando deveria ser investido na melhoria das valências da instituição.

Anónimo disse...

O quê?

Anónimo disse...

Num país que tem um Serviço Nacional de Saúde com uma excelente rede de Hospitais e Centros de Saúde estatais, a que todos têm acesso e onde, teóricamente, todos têm o direito a ser tratados de modo tendencialmente gratuito e de acordo com as mais modernas e eficazes práticas, é, no mínimo questionavel a criação de um Hospital privado, como o Hospital da Misericordia da Mealhada, num pequeno concelho, como o da Mealhada.
Um Hospital privado, a 15 Km dos HUC, do CHC, do Pediátrico, das duas Maternidades, do IPO, e ainda por cima mesmo ao lado do Centro de Saúde da Mealhada, serve para quê? Será rentavel? Será que alguém tentou já responder a esta pergunta?
E para quê um Hospital tão grande?
Justifica-se a intenção de fazer dele um Hospital de ponta, onde se praticariam cirurgias que por prudência só deveriam ser executados em Hospitais Centrais?
Não teria sido mais avisado ter construído um Hospital mais pequeno, que teria uma função meramente suplectiva do Serviço Nacional de Saúde, funcionando com profissionais de saúde competentes, mas com os pés bem assentes na terra, bem cientes daquilo que se pode e deve fazer num pequeno Hospital? Não faltaria, mesmo assim, o que fazer no Hospital da Mealhada.
Mas como nunca esta reflexão foi feita pelos Mealhadenses, nem por ninguém, veio ao de cimo a velha mania das grandezas. Vai daí, tanto a concepção, como a construção, como os primeiros tempos de funcionamento do hospital, decorreram, atabalhoadamente, sob a pecha da mania das grandezas.
Todos tiveram mais olhos do que barriga.
É chegada a altura de parar para pensar.
Um Hospital não pode ser um Centro de Emprego discricionário. Não pode ser administrado a martelo. São duas verdades elementares. Se o Provedor, ou os gestores são incompetentes e irresponsáveis, ou se se regem primordialmente pela lei do compadrio e da cunha, não servem de todo a causa de um Hospital e portanto devem ser substituídos.
Mas o Director Clínico de um hospital deve ser mais criterioso e responsável.
O Director Clínico de um Hospital não pode dar uma conferência de imprensa às 22 horas declarando que se vai demitir e deixar de exercer todas as suas actividades clínicas à meia noite desse dia, arrastando consigo cerca de 80% do corpo clínico do hospital. Por muito ponderosas que sejam as suas razões. Deveria ter procurado resolver os problemas por via da negociação. No limite, só estaria isento de culpa, se tivesse abandonado o Hospital (e os doentes), depois de se ter encontrado uma solução de substituição. E nada o absolve da birraza comédia que montou, aliciando a maioria do corpo clínico a segui-lo. Está vinculado, pelo juramento de Hipócrates, a respeitar os doentes e a guardar sigilo de tudo o que não seja absolutamente necessário divulgar:
“...Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
...Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.” (extracto do Juramento de Hipócrates)
Anunciou a sua demissão sem uma palavra, sequer, em relação aos doentes. Falou muito acerca do seu umbigo, da sua importância, da sua competência, da sua capacidade científica e de trabalho. Também falou das falhas da gestão e da manutenção do hospital, das falhas na contabilidade e das dificuldades financeiras. Os colegas que o acompanharam na debandada, repetiram, no essencial, os mesmos argumentos. Sobre os doentes, nada disseram.
Os doentes são a verdadeira razão de ser de um Hospital. São as personagens mais importantes. Não são os administradores, nem os gestores, nem os médicos. Curiosa e estranhamente, ninguém, até agora, falou nos doentes. Nem na imprensa. Nem nos Blogs. Tem-se falado muito do Administrador, dos gestores, do ex-Director Clínico, dos médicos. Dos doentes, nada, nickles, zero. Curioso. E estranho. Por que será?

Anónimo disse...

Não sabe quem fez o estudo insuspeito de viabilidade economica?
Porque não lhe pedem agora para pagar o erro?
Porque foi o filhinho.
Nunca tinha feito um estudo nesta área e que se saiba em nenhuma outra e meteram-no secretamente a fazer este suposto estudo.
É uma vergonha e nem é preciso escavar muito para conhecer o que anda por aí.

Anónimo disse...

De facto, os doentes são a causa e a razão de ser da construção dos hospitais. E os hospitais devem funcionar para servir os doentes, não para servir o pessoal que lá trabalha.
Parece que ninguém está a ver o problema desta perspectiva...

Anónimo disse...

uma quêê!!! auditoria?!! vocês não sabem o que dizem! é claro que a Santa Casa tem as auditorias todas feitas!! é óbvio! Mas alguem aqui duvida da honestidade ou seriedade do provedor da misericórdia?! Quem são voces para questionar o facto desta instituição não ter as contas todas auditadas??! Pela empresa do filho, é claro, mas estão...

Anónimo disse...

Conheço muita gente que duvida. Depois de tanta acusação por parte de pessoas informadas duvido é que não haja gente que não duvide.

Anónimo disse...

Será ético ou legitimo colocar o filho como responsável pelas contas da Santa Casa? Porquê?
Será ético ou legitimo colocar a afilhada e madrinha do neto como adminstradora?
Mesmo que ambos fossem os melhores seria ético? Será o caso? Serem bons? Claro que não, a unica coisa que têm é ligação familiar. Os restantes da Mesa tmbém não se queixam porque também lá têm interesses. É fácil dizer que não recebem nada, quando meteram lá os filhos a trabalhar.

Anónimo disse...

Claro k são bons... conseguiram levar o hospital à ruina, ter uma divida tão grande que têm que ser "desviados" € das outras valências para la, e mandar embora 80% dos médicos q la trabalhavam (muitos deles dos melhores da zona centro, e com mérito reconhecido no país)...em 3 tempos...
se isto n é ser muito bom, n sei o k será! quem aqui acha q faria melhor, em menos tempo que se acuse! tem que lhes ser reconhecido o mérito!!!

Anónimo disse...

Porque é que ninguém assume os comentários que faz?

Anónimo?

Xuxa Maluca disse...

E tolos são eles?