terça-feira, 25 de novembro de 2008

Carnaval 2009 - Mau presságio!

"Na noite do passado domingo, 23 de Novembro, elementos de cinco das seis escolas que participam no Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada reuniram e apenas a Escola de Samba Sócios da Mangueira garantiu a sua participação no Carnaval de 2009. Os GRES Juventude de Paquetá, Samba no Pé, Amigos da Tijuca e Batuque, pelo contrário, veícularam a posição de não conseguirem terminar o trabalho até ao mês de Fevereiro do próximo ano, opondo-se a voltarem a participar num Carnaval mais fraco como terá sido o de 2008.
Após esta decisão, a direcção da ACB reuniu com as escolas de samba, na tarde de segunda-feira, e propôs que as escolas de samba não levassem os seus projectos tão a sério".
In "Jornal da Mealhada" 26/11/2009

12 comentários:

Anónimo disse...

A sugestão da ACB de não levarem aquilo muito a sério demonstra tudo. Verdadeiros profissionais.

Anónimo disse...

Sou da opinião que devem ter procurado dizer para não se precipitarem mas o jornalista pegou nas piores palavras possíveis.

Anónimo disse...

Já não bastava a auditoria que rebenta com a ACB. É tudo mau. Muito mau.

Anónimo disse...

Mas já alguém com responsabilidades como o Sr. Vereador solicitou à câmara os documentos relativos ao pagamento dos subsídios à ACB? É que se os subsidios foram eilegalmente atribuídos dão perda de mandato. Será que os subsidios foram aplicados nos fins a que se destinavam? Quais os documentos que foram exigidos pela camara à ACB para a atribuição do subsídio (será que foram pelo menos pedidos os que são de lei: declaração situação contibutica e fiscal regularizada, relatorio de contas da associação, acta de tomada de posse da direcção, etc).
Senhor Vereador, já tratou de pedir estes documemtos? É que se não existirem, foram violadas inúmeras normas legais que podem implicar a responsabilidade financeira e patrimonial dos envolvidos.
E o subsídio atribuido pela camara à ACB que depois foi canalizado para a Misericordia (Hospital). Não se trata de desvio de fundos? E o presidente da ACB não era o mesmo da Misericordia?
Trate de apurar estes facto, que depois dou-lhe mais...

Lone Ranger

Anónimo disse...

Essa faz-me lembrar a historia da caldeira que foi comprada para ser instalada numa instituição e foi parar a casa de um dos dirigentes da instituição.

Anónimo disse...

Meus senhores, penso que não virá mal nenhum ao mundo se o carnaval não se realizar em 2009. Coloquem tudo na ordem e depois, então, avancem com novas iniciativas.
Na próxima semana há reunião de Câmara, quero ver se vai lá alguém do Carnaval ou das escolas pedir contas. Cá para mim não aparece ninguém. Se é assim, o melhor é não fazer nada. Por outro lado, a Câmara não deve dar nem mais um tostão para o carnaval, uma vez que aquilo está tudo ilegal. Isto é um caso de polícia!

Anónimo disse...

Meus senhores, isto é a choradeira do custume.

Se realmente a adm. fiscal esta a tomar conta do assunto, não vai ser fácil...

A CMM que chame a si a organização do Carnaval da Mealhada...

Egídio Peixoto disse...

Há bem pouco tempo pensava que quem tinha de organizar o carnaval era ACB, mas neste momento e face a esta pouca-vergonha penso que a câmara deve chamar a si a realização do evento.
Acabar não! É uma tradição muito antiga que não se resume só ao carnaval com os reis brasileiros, tem mais para alem disso, o carnaval é nosso é da Mealhada como tal a câmara que tenha a hombridade de o fazer.
Em Anadia a câmara também é que faz a feira do vinho e da vinha, que mexe com mais dinheiro que o carnaval e não se sai mal.
Por isso una-se toda a vereação PS, PSD e mãos à obra e penso que muitos anónimos estarão prontos para colaborar, está em causa uma identidade cultural…

Anónimo disse...

Atirem areia para a camioneta dos outros agora!...
Os presidentes da direcção do carnaval não foram eles, eles não mexeram em dinheiro, lembrem-se de César que foi presidente da direcção vários anos, Peres, Guindeira, por fim Álvaro Miranda e mais Marqueiro que presidente da mesa da assembleia do carnaval e presidente da câmara.
Agora, tanto reclamaram, “incendiaram”a câmara nestes últimos anos e agora lançam as culpas neles. Cabral foi o homem da coragem fez o que devia ter sido feito à muitos anos, não adivinhava nem eu o que lá se passava. Eu que sempre adorei o carnaval e sempre me pus do lado ACB para que a câmara desses subsídios fico chocado com tudo isto, gente que sempre se mostrou tão culta, tão bem informada, homens de negócios, movimentarem tantos milhões de Euros sem controlo (qual quer um podia trazer dinheiro para casa que era tudo de confiança). Por favor não me joguem areia é para a cara que eu não sou parvo!...

Anónimo disse...

Então o Saldanha não está lá para encher os bolsos? Quanto é que ele ganha nas contratações?

André Melo disse...

As desculpas do costume ("somos todos amigos", "ninguém ganhava nada!", "eram todos sérios") mas ninguém aponta nomes nem procura culpados e muito menos soluções!!
Parece-me que foram 20 anos a brincar ao carnaval com o dinheiro dos contibuintes e com um retorno muito diminuto(e uma imagem péssima!).
Mais uma vez a culpa vai morrer solteira e ninguém parece querer fazer uma análise séria e sem medo de apontar culpados!
Assim nunca serão corrigidos os erros!!
E para acabar: só porque é "uma tradição" não significa que seja bom!

Anónimo disse...

Tradição? Qual tradição?
O Carnaval sempre foi uma brincadeira. Uma brincadeira em que muita gente alinha, porque se trata de brincar. E como era apenas brincar, a coisa ia-se fazendo. E como se fez durante alguns anos, dizem, alguns, que é já uma tradição! E Tradição, pasme-se, é o grande argumento para que a brincadeira continue!
Na verdade, não existem quaisquer argumentos válidos a favor da continuação do Carnaval:
1º- Aquilo que dizem ser uma tradição, é, na verdade, um exótico enxerto aqui implantado, à martelada, pela horda de estudantes brasileiros que, nos anos setenta do século passado, estudavam em Coimbra. O sangue quente que lhes corria nas veias aliado à nostalgia que sentiam do seu (deles) Carnaval carioca, conseguia então contagiar meia dúzia de indígenas mais prontos para brincar do que para trabalhar. Tipos e tipas, que, embora físicamente tremendo de frio pelos rigores do Inverno, se sentiam interiormente a ferver no contacto com os (as) brasileiros(as). Nos primórdios, aliás, aquela fervura era atiçada pelo tinto que escorria livre e gratuitamente das pipas estrategicamente distribuídas ao longo do circuito.
2º- Está por fazer a prova de que exista qualquer real vantagem para o município: seja cultural (pode chamar-se cultura, à implantação, a martelo, de festividades à moda brasileira, e que ainda por cima não passam de uma má imitação do que se faz no Brasil ?), económica (está por provar que seja positivo, para o município, o deve e haver financeiro), ou social (o convívio que dizem ser promovido entre as pessoas, na preparação ao longo do ano e nos dias do Cortejo, não poderia também existir sob diversos pretextos, tais como outros eventos genuinamente nacionais, regionais ou locais, ligados ao lazer, à cultura, ao desporto, ao comercio (feiras, exposições), ao turismo, e à gastronomia?
3º- Se se verifica que não existe seriedade nas contas (como poderia haver, se, de facto, tudo não passa de uma BRINCADEIRA, desde o princípio?). E se, ainda por cima, parece que os vivaços do costume se aproveitam e se vão locupletando, à custa da brincadeira, para quê, para quê, então, insistir na brincadeira?