terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mata Nacional do Bussaco

Durante anos, a Mata Nacional do Bussaco foi palco, em véspera de eleições, das mais inúmeras visitas. Nos dias de hoje, essa tradição parece ter os dias contados. É que as visitas foram todas transferidas para o Hospital da Santa Casa da Misericórdia. Em duas semanas, já passaram por lá os candidatos a Deputados do CDS-PP, PSD e PS. Infelizmente, o Bussaco acabou de perder verbas significativas para a construção do Centro Interpretativo, verbas já programadas e provenientes de fundos comunitários que se perderam pela falta de cumprimento de prazos, o que demonstra descuido e inépcia da parte do Governo Central, mas que ninguém parece ligar.

7 comentários:

Anónimo disse...

O Hospital está na moda. Mas nenhum partido deu soluções para o buraco financeiro em que se encontra. Fala tudo apenas de generalidades.

Anónimo disse...

Depois de ler a entrevista do César ao Jornal Mealhada Moderna, leva-me mais uma vez a escrever " Gonçalito mais uma vez contra o César"

Anónimo disse...

Mas há algum partido que não fale apenas e só em generalidades?
É ver as soluções fantásticas que, nestas legislativas, cada um dos candidatos ao poder apresenta para encaminhar u país em determinado sentido. Tudo conversas balofas, desprovidas de conteúdo, cheias de lugares comuns e frases feitas para eleitor ouvir.

Anónimo disse...

Em relação ao Bussaco, quero apenas expressar o meu desagrado em relação à forma encontrada para resolver a sua gestão.
Criar uma Fundação, PRIVADA, em que a direcção é constituída por um presidente nomeado pela Câmara Municipal da Mealhada e por 4 vogais representando os ministérios da Agricultura, Economia, Finanças e o Conselho Geral da Fundação, é deixar a gestão da mata ao sabor das variações políticas. Isto significa que cada vez que os governos os poderes autarquicos se alterem, muito provavelmente, alterar-se-ão os protagonistas destes cargos em função da cor do momento.
Esta realidade pode traduzir-se numa situação de ingovernabilidade da fundação, deixando-a presa no marasmo do sistema de gestão da causa pública.
Outro aspecto que me parece negativo é o facto de o presidente da fundação ter um mandato de 3 anos. Parece-me manifestamente pouco para que qualquer pessoa que ali chegue de novo, possa ter contacto profundo com a realidade daquele espaço e com as actividades desenvolvidas pela fundação e que possa colocar em prática qualquer projecto credível e sustentado. 3 anos é apenas para cumprir calendário.
Sempre defendi que a CMM deveria constituir uma Empresa Municipal que fizesse a gestão desta mata e de outros espaços (Ex: novo parque urbano da mealhada) e que, com o mesmo nível de responsabilidade e de exigência fosse desenvolvendo, a longo prazo, um projecto estruturado e sustentado. Como qualquer outra empresa, esta teria de ter obviamente uma administração, à semelhança da Fundação, contudo seria uma equipa de profissionais e não de 4 representantes de vários organismos, funcionários públicos com outras responsabiliddes e preocupações a que dar resposta e com pouca sensibilidade para a matéria em causa.
Espero sinceramente estar completamente errado mas, se estiver certo, que a CMM, neste executivo ou noutor, tenha a coragem de assumir esta realidade e de criar um mecanismo que altere esta ordem e que coloque o Bussaco no nível que este merece.

Sandokan disse...

O buraco do Peres que se zangou com o Cabral, porque ele não lhe queria dar dinheiro para tapar o déficit.
Claro! Quem é que tapa os buracos das estradas é a Câmara, mas do Peres alto aí. Chegam de visitas ao Buçaco. Toda a gente já sabe o que se lá passa.

Anónimo disse...

É o chamado beija mão ao padrinho.

Anónimo disse...

o padrinho fez um Hospital com dinheiro dos bancos assessorado pelo filhinho e agora quer lá meter o Cravalheira para lhe pagar a dívida.