segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tiros de pólvora seca!

Hoje, a Câmara Municipal realizou uma conferência de imprensa a propósito das alegadas irregularidades que Carvalheira, em nome da Comissão Política, e Carlos Marques enquanto vereador, denunciaram. Em causa estariam irregularidades no Parque da Cidade (ciclovia), num aterro na Quinta de Valongo e numa exploração de inertes de Casal Comba. Segundo a Câmara, o Tribunal Administrativo e Fiscal arquivou as três denúncias.
Opções:
A-Os denunciantes recorrem da decisão.
B-Os denunciantes vão dizer que recorrem mas nada fazem.
C-Os denunciantes acusam os Tribunais.
D-Os denunciantes reconhecem a decisão e pedem desculpa.
E-Os denunciantes assobiam para o lado.
É legitimo procurar esclarecer dúvidas, levantar questões, doa a quem doer, mas já não me parece tão legítimo acusar pessoas sem se ter a certeza absoluta da razão e, até prova em contrário, a razão fica agora do lado dos acusados...

51 comentários:

Anónimo disse...

Caro Breda eu aposto na opção B. Tem mais a ver com o esgalhão.

Anónimo disse...

Para mim que assiti ao Plenário do PSD, aposto na opção C, a culpa é dos Tribunais.

Anónimo disse...

Faltou-te a Opção F - A culpa é do Triunvirato

Anónimo disse...

O seu amigo da Pampilhosa foi o que fez a pior figura. Era conferências atras de conferências, dava tudo para sair nos jornais. Os técnicos eram hilariantes, os políticos lesavam o Municipio, entre outras palermices. E agora? Quid Juris???

Anónimo disse...

Eu voto na opção C. Vão dizer que a culpa é dos tribunais.

Anónimo disse...

Se o Carvalheira soubesse assobiar assobiava!

Anónimo disse...

Não era o esgalhão que se demitia se não tivesse razão?
O que está à espera?

Anónimo disse...

Pensava que os seus dois conselheiros Canilho e António Miranda o conseguissem dominar mas acabaram dominados.

Anónimo disse...

Dominados não! Domesticados.

Anónimo disse...

É caso para dizer "cada cavadela cada minhoca".

Anónimo disse...

Esse seu ex amigo é uma anedota. Agora diz que vai recorrer a par com o Carvalheira.
Pior que uma anedota só mesmo duas anedotas juntas.

Anónimo disse...

Ganhou a opção C. A culpa é dos Tribunais. Hilariante sem dúvida.

Anónimo disse...

Só folclore. Fizeram de tudo para aparecer nos jornais convencidos que isso daria muitos votos. O resultado das eleições provou o contrario. Carvalheira e Carlos Marques aliados não valem um voto.

Anónimo disse...

Os acusados saíram por cima, alias como era de esperar.
Acredito que haja pouca gente séria na vida politica.
Os acusadores têm é de fazer é uma oposição de trabalho, com propostas sérias e que ajudem a melhorar a vida dos que residem no Concelho.
Estas noticias são hilariantes, fortalecem os acusados, dando-lhes estofo para se manterem confortáveis á frente do Concelho.

ed

Siroco disse...

Estranho: num Blog conotado com o PSD, nem sequer se coloca a hipótese de o PSD ter alguma razão.
Os processos, parece, estão longe de terminar, e eu, pessoalmente, ainda não vi, claramente, de que lado está a razão.
Descontando algumas deselegâncias verbais que teriam sido escusadas e que, entre outras inabilidades, terão contribuído para debilitar a posição do PSD, a verdade é que os factos parecem mostrar, à evidência, que houve graves erros e omissões nos actos do executivo do PS. Voluntaria ou involuntariamente, com dolo ou sem dolo, a verdade é que esses erros / omissões existiram e ainda ninguém os rebateu ou esclareceu o que quer que fosse.
Apenas espalham fumaça, gritando, por entre o fumo, a sua angélica inocência, ao mesmo tempo que aproveitam para acusar o PSD de "conspurcar honra e dignidade de pessoas", de "enxovalhar as pessoas todas", de "quererem ganhar votos com mentiras". Se efectivamente tivessem a razão que dizem ter, deveriam limitar-se aos factos, e dizer: acusaram-nos disto e daquilo - não têm razão por isto e por aquilo. Ponto final. Ao usar a linguagem agressiva que vem plasmada no "Diario de Coimbra" de ontem, por exemplo, mostram verdadeiramente quem são: indivíduos afinal muito piores do que aqueles de quem dizem querer defender-se, indidíduos que, afinal, mesmo que tivessem alguma razão, perdem a razão toda ao rebaixar-se a um nível inferior àquele de quem acusam (já não estão a defender-se - estão a acusar, a contra-atacar).
E é lamentavel que gente do PSD também alimente esta fumaça. São verdadeiramente insondáveis os propósitos e os objectivos políticos de certas tomadas de posição...
Siroco

Anónimo disse...

hipotese F-Os denunciantes enfiam a viola no saco.

Anónimo disse...

Hipotese H-Os denunciantes continuam a fazer figura de ursos e mostram-se indignados.

Anónimo disse...

Hipotese J-Os denunciantes vão juntar-se ao Veiga e ao Costa e vão construir um muro de lamentações.

Anónimo disse...

Hipotese H-Os denunciantes prometem dedicar-se à pesca.

Anónimo disse...

Hipotese L-Os denunciantes não são aceites no clube de pesca e dedicam-se ao berlinde.

Conta-Corrente disse...

Caro "Siroco" como sabe sou militante do PSD e isso não me obriga a concordar com tudo o que algumas pessoas do PSD fazem. Discordei desde sempre da forma como os vários processos foram apresentados (apesar de concordar que quem tem dúvidas deve procurar ficar esclarecido). Como se recordará tudo foi apresentado colocando tudo e todos em causa, desde políticos a organismos públicos sem provarem absolutamente nada. Não sendo técnico fiz a minha avaliação das situações baseada nos pareceres técnicos e argumentação apresentada por ambas as partes. E tanto o parecer da Universidade de Aveiro como da Universidade de Coimbra merecem da minha parte a melhor consideração, sobretudo quando se tem para confrontar o parecer de não-técnicos e de uma empresa privada que fez um estudo sobre uma amostra retirada ilegalmente da ciclovia. Concordo consigo quando diz que houve deselegâncias verbais e que deviam ser evitadas.
Melhores cumprimentos

Siroco disse...

Parecer da Universidade de Coimbra: Baseado unica e exclusivamente em material / informação fornecidas pela Câmara M Mealhada.
Parecer da Universidade de Aveiro: Baseado na análise de carotes colhidos eventualmente no local errado. A Universidade de Aveiro, como Instituição, não tem qualquer culpa, nem o seu prestígio fica abalado. Se lhe mandassem fazer a análise do vinho da pipa A da Adega Cooperativa (uma surrapa), mas se a amostra tivesse sido colhida, por incompetência, por engano, por malícia ou por matreirice, da pipa B (um vinho divinal), é claro que a Universidade de Aveiro certificaria, sem qualquer erro ou culpa, que a surrapa era afinal um vinho divinal. Percebe?
Não sei se o que se passou foi algo semelhante a isto. Mas nos tempos que correm temos de considerar todas as possibilidades...E a procissão ainda vai no adro...
Siroco

Pedro Costa disse...

Um dos casos deve fazer-nos pensar: o do aterro na Quinta do Valongo que foi arquivado apenas porque prescreveu. Fazendo fé nas notícias dos jornais, estamos perante um ilícito. O facto de ter prescrito não lhe retira gravidade.
Sendo assim, onde estava em 2003 e 2004 a fiscalização da Câmara, onde estava em 2003 e 2004 a oposição (onde eu à época também me incluia), onde estava em 2003 e 2004 a Junta de Freguesia da Vacariça, onde estava em 2003 e 2004 o Ministério do Ambiente?
Devemos todos reflectir acerca do grau da nossa cidadania porque aqui não há inocentes.

Conta-Corrente disse...

Caro "Siroco" a bem da verdade convém dizer o seguinte: A Universidade de Coimbra apenas deu um parecer (em teoria) sobre a proposta que constava no caderno de encargos e a que o empreiteiro sugeriu. O parecer foi no sentido que a sugestão do empreiteiro teria beneficios em relação à inicialmente prevista, sobretudo em termos de manutenção. A Universidade de Aveiro realizou seis carotes para comprovar se aquilo que o empreiteiro sugeriu seria aquilo que teria aplicado na Obra. E esse parecer baseado nos seis carotes reconheceu que o que estava aplicado coincidia com o proposto pelo empreiteiro. Se me diz que os carotes foram feitos em locais diferentes, sinceramente não acredito. As marcas ainda são possiveis de identificar. É muito mais natural colocar em causa que o carote estudado pela empresa Espanhola pudesse ser de um local diferente, uma vez que não há testemunhas e apenas consta que foi retirado da ciclovia ilegalmente. E fazendo fé que a Universidade de Aveiro é uma Instituição idónea e que analisou de facto os carotes retirados da ciclovia parece-me razoável aceitar que as dúvidas iniciais ficaram esclarecidas. E como conclusão também não me parece razoável que numa conferência se diga que teriam lesado o Municipio em mais de 50000euros e na seguinte mais de 100000 etc... Claro que se análise tivesse sido feita com base na "pipa B" teria toda a razão.
Melhores cumprimentos

Conta-Corrente disse...

Olá Pedro segundo tenho conhecimento o empreiteiro que construiu o Centro de Estágios terá solicitado aos proprietários desses terrenos que de forma provisória pudesse colocar lá essas terras a troco de algum benefício. O que parece é que o provisório se tornou definitivo e agora os proprietários que não chegaram a beneficiar de contrapartidas da sua cedência (empreiteiro parece ter falido) ainda teriam que pagar para remover as terras (o que não fizeram) e passados estes anos constata-se que afinal tudo prescreveu.
Um abraço

Siroco disse...

O comentário do Pedro faz todo o sentido. O facto de já ter prescrito não justifica nada. É apenas mais um exemplo de como as coisas se fazem neste país - no fim, nunca há responsáveis. Pode de facto não os haver à face da lei, mas ética, cívica e políticamente os culpados estão identificados.
Quanto à ciclovia, está já tudo de tal maneira embrulhado, que já se torna difícil enxergar com clareza, no meio de tanta poeira e fumaça hábilmente levantada: De início, recordo-me bem, quando se chamou a atenção de que o que estava a ser aplicado era diferente do que estava contratado, o executivo numa primeira fase, deu a entender que não sabia de nada. Terá sido apanhado de surpresa. Ou seja: o empreiteiro alterou a projecto sem o acordo prévio da autarquia. Depois, não percebi bem por que artes de magia, o executivo veio dizer que afinal até lucrava com a alteração (ficou automaticamente esquecida e derrogada qualquer punição ou indemnização pela alteração sem o acordo prévio). Em seguida, face à hipótese de que o que estava colocado nem sequer correspondia ao que prescrevia aquela alteração, o que é que faz o executivo?
Certamente por um infeliz acaso e involuntaria coincidência, permite que os carotes da Universidade de Aveiro sejam feitos sem a presença de testemunhas independentes e sem a presença de Carlos Marques que reiterada e insistentemente a tinha solicitado. Finalmente, quando o vereador J Pires sugeriu um carote de desempate, face às muitas dúvidas existentes, esta sugestão é liminarmente recusada.
Está a ver porque é que tenho tantas dúvidas?
Até admito que possa não haver culpados por dolo. Mas existem alguns aforismos que fazem pensar:
1º - Quem não deve, não teme.
2º - Não há fumo sem fogo.
3º - Em política, o que parece, é.
E é tal fácil limpar todas as dúvidas: Permita-se que, às claras e na presença de quem estiver interessado, se faça o estudo completo e exaustivo de tudo o que realmente está aplicado na ciclovia. Para que finalmente e sem qualquer dúvida se verifique se cumpre ou não os requisitos do projecto. Este é o desafio que lanço. Se não for aceite, podem todos os tribunais do mundo dizer que só há inocentes, que eu não acredito.
Siroco

Conta-Corrente disse...

Caro "Siroco"
Fui da opinião que não viria mal nenhum ao mundo se os carotes fossem retirados na presença do executivo. O Presidente da Câmara entendeu ter uma posição política diferente e não permitiu que nenhum membro do executivo acompanhasse os técnicos da Universidade de Aveiro. Segundo sei foi um fiscal da Câmara que escreveu fez um requerimento a informar que aquilo que estava a ser aplicado não era o que estava previsto. O empreiteiro reconhecendo a alteração que fez por iniciativa própria apresentou um estudo que a solução aplicada seria melhor. A partir desse momento é que a Universidade de Aveiro foi chamada a dar um parecer sobre as duas soluções (em teoria). E em teoria refere que se a solução aplicada for a mesma que o empreiteiro diz que aplicou que seria uma melhor solução. Entretanto o projectista da Obra (tarde) mas acabou por reconhecer a nova solução como melhor solução. SObre os carotes e a Universidade de Aveiro já anteriormente falei.
Sobre os aforismos que refere também é verdade que por várias ocasiões à custa do "não há fumo sem fogo" muita gente perde credibilidade ao olhos de outros sem ter responsabilidade nenhuma, apenas porque alguém levanta falsos testemunhos ou lança boatos.
Também se costuma dizer que "os políticos são todos iguais" e eu discordo completamente.

Anónimo disse...

O Pedro Costa acha que alguém beneficiava se os proprietários tivessem que pagar uma multa? Já tinham sido enganados pelo empreiteiro e agora ainda tinham que pagar? Era isso que esse vereador queria? Sabe que ele só fez a queixa porque pensava que os terrenos eram do Senhor Homero Serra? Sabe se alguma coisa ou algum bem ficou prejudicado além dos próprios proprietários?
Constitui algum crime ambiental? Até foi bom porque se passou a fazer lá provas de motocross e a trazer gente ao Luso. Onde está a gravidade? Era só terra em cima de terra. Com tanta coisa mal feita e que põe em risco rios e até mares vem agora um sujeito armado em esperto falar do que não sabe? A inveja é que faz isto. Olhem para o que fazem na propria casa. Toda a gente sabe que até uma linha de água foi desviada para poder fazer o muro e agora vem armado em defensor de quê?
Se alguém ou o municipio fosse lesado até compreendia mas assim? Se alguém tinha que pagar era o empreiteiro mas esse evaporou-se. Vai sobrar para os pequenos como sempre.

Anónimo disse...

tenho estado a acompanhar com atenção esta discussão e quero dizer ao Siroco que não percebo porque desconfia dos carotes feitos pela Universidade por não terem lá estado os politicos a assistir e confia num estudo encomendado pelo Carvalheira a uma empresa que ninguém conhece a uma amostra retirada com uma rebarbadora a um canto da ciclovia. Não estará o Siroco a ser o próprio a lançar fumaça?

Pedro Costa disse...

Eu comentei com base no que li no jornal.
Após ler os comentários seguintes,infiro então que foram tomadas ou omitidas decisões por motivos piedosos.
Nada a acrescentar, pois.

Anónimo disse...

Afinal quem é este "Siroco", que vem agora defender as hostes do Carvalheira e seus pares. Quem é ele no PSD? Identifiquem-no para sabermos qual o trabalho válido que tem feito para a comunidade. Se é quem penso, está melhor fora do PSD, porque com ele nas listas já levá-mos dois banhos. Está na hora de calçar os patins, porque afinal é "Fioco".

Siroco disse...

Caro Breda:
Já nem sequer me lembrava desse pequeno pormenor que o Gonçalo agora recorda: o próprio projectista também foi apanhado de surpresa, também não sabia de nada. Acabou depois por concordar, não se sabe bem por que artes mágicas. Os Arquitetos costumam ser muito ciosos das obras que criam no papel e ficam particularmente abespinhados quando alguém se atreve a maculá-las. Até costumam pedir indemnizações por adulterarem as suas criações artísticas. Não lhe parece estranho que desta vez tudo tenha sido tão pacífico?
Ainda bem que o recorda. É mais um ponto a favor da minha posição de dúvida sistematica . Ninguem sabia de nada. Nem o Arquitecto paisagista, autor da obra.
Quanto ao fiscal da Câmara que escreveu a informar que aquilo que estava a ser aplicado não era o que estava previsto, ou muito me engano, ou se bem me recordo essa informação terá surgido depois das primeiras notícias dos jornais sobre o assunto, onde se referia que o executivo tinha sido apanhado de surpresa. Se tivesse havido comunição prévia do fiscal, não teria havido surpresa. É só ler as notícias dessa época. Está lá tudo.
Está a ver como são tão densos a poeira e a fumaça? Surpreende-me deveras que o senhor consiga ver tão claro, por entre tão densa fumaçada.
Quanto ao anónimo das 17:38 :
Quem lhe disse que engulo sem mais nem menos o estudo do Carvalheira?
A minha questão é bem simples e clara como água: Se há dúvidas, porque é que não se procede ao desempate? Se alguém afirma que há uma análise da obra que prova a disconformidade, porque é que não se avança para o desempate, a meu ver a única maneira de clarificar inequivocamente as coisas? O caro anónimo já se questionou, por acaso, sobre quem é que beneficia com a ausência deste desempate?
Pode até nem haver, em toda esta questão, qualquer dolo, ou mais claramente, qualquer trafulhice intencional. Admito até que tudo não passe de uma sucessão de lamentáveis equívocos involuntários. Mas que diabo! Se assim é, reconheçam-no ! Se há um processo tão fácil de esclarecer tudo, definitivamente, porque é que não o autorizam? Pensarão que o problema se resolve contratacando quem os ataca, de modo ainda mais vil e soez, usando todo aquele palavreado baixo, em que se atrevem a desclassificar o carácter de quem apenas cumpre os deveres da oposição, nomeadamente os de vigiar e sindicar os actos do executivo?
Siroco

Anónimo disse...

O Siroco não perceberá que quem tentou aproveitar esta situação de forma vil e soez e sem provas foi o Carlos Marques e o Carvalheira? Já leu o que eles disseram nas conferências de imprensa? Se dissessem o mesmo de si respondia de forma amável? Aproveite e vá ver as declarações desses senhores e depois tente ser imparcial e classifique quem foi mais ofensivo.

Anónimo disse...

Como é possivel esses senhores dizerem que com a alteração do piso lesaram o Municipio em mais de 100.000 euros se o valor da ciclovia eram praticamente 100.000 euros? Para fazerem acusações deviam primeiro estudar os processos e tiveram acesso a tudo.

Anónimo disse...

Além dos resultados do estudo desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, a Câmara teve, também, em conta a opinião do autor do projecto, que aprovou a alteração do piso, e o parecer técnico do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Coimbra (ITecons), que apontou, até, algumas vantagens aos materiais efectivamente utilizados pelo empreiteiro.

Anónimo disse...

Caro Siroco por falar em linguagem mais agressiva. Veja se reconhece quem proferiu estas afirmações a propósito de umas lombas: ...trouxe também a lume a questão das lombas. O discurso subiu de tom e o deputado criticou, na oportunidade, a sua proliferação no concelho, afirmando mesmo que se têm “multiplicado como cogumelos”. “E têm-se multiplicado tão abundantemente e de modo tão gritantemente aleatório, despropositado e desconchavado que estou a ficar seriamente preocupado com a falta de bom senso e de bom gosto. Começo mesmo a questionar o equilíbrio mental e a capacidade de discernimento de quem as projecta, as manda construir, ou as constrói”, afirmou o deputado social-democrata.

Anónimo disse...

Não são de Carlos Cabral. Mas podiam ser....

Anónimo disse...

Acusando António Jorge Franco, vereador responsável pelo pelouro das obras municipais, “de não ter responsabilidade política, nem técnica”, César Carvalheira declarou: “Depois de deixar passar um erro como este, numa obra tão importante, só lhe resta demitir-se”.

Anónimo disse...

CARVALHEIRA para a RUA!

Anónimo disse...

Caro Siroco é então da opinião que o Vereador Jorge Franco, o Presidente da Câmara, o empreiteiro, o projectista, a Universidade de Coimbra e de Aveiro todos se venderam?
Estão todos de acordo menos o especialista Carlos Marques e o técnico engenheiro Carvalheira???
Afinal o projectista para alterar o seu projecto ganhou alguma coisa?
O empreiteiro ganhou alguma coisa?
O vereador quanto terá ganho?
As Universidades ou quem fez os estudos quanto terão ganho?
Os fiscais quanto ganharam?
O Presidente quanto ganhou?

Anónimo disse...

Caro Breda:
Só porque foi o seu amiguinho de estimação é que você não lhe deu apoio.
Não existem só corruptos nas outras Câmaras e existem maneiras de corromper.

Anónimo disse...

Ninguém iria prejudicar o concelho sem que para isso pudesse lucrar pessoalmente. Caso contrario seria maluco. Caso fosse verdade seria corrupto.
O empreiteiro podia querer ganhar mais na Obra, acaba por ser normal nos dias de hoje.
O empreiteiro teria que ter a colaboração do projectista para aceitar a alteração e para isso teria que lhe pagar ou alguém pode pensar que um autor aceita que outras ideias sejam melhores?
Para isso o empreiteiro teria que ter a colaboração do Fiscal, que para o ajudar, teria que ter alguma vantagem pessoal.
O Fiscal teria que convencer o Vereador, que para isso não arriscaria sem ter a tal vantagem.
O vereador teria que ter o apoio do presidente, que para arriscar teria que ganhar com isso.
O presidente teria que pedir às universidades que forjassem os carotes e lhe dessem o parecer à medida.
Ou então todos iam querer ajudar o empreiteiro por caridade.
Será que todos foram corruptos? Ou será que alguém quis fazer fumaça para tirar alguns votos e só convenceu o Siroco?
Será que o Siroco não é um dos denunciantes?

Anónimo disse...

Acompanho este post desde o seu ínicio e li todos os comentários. Filicito o Breda Marques e o Siroco que conseguiram mostrar pontos de vista diferentes e ter uma discussão saudável.
Os blogs devem servir para isto e não para que pessoas anónimas se sirvam do anonimato para passar a vida a insultar os outros.
Parabéns!
AGS

Anónimo disse...

Anda por aqui uma ponta solta.
Se o caso não fosse denunciado, será que o empreiteiro teria informado o dono da obra que tinha utilizado uma solução mais barata para o piso da ciclovia ou cobraria na mesma como se tivesse utilizado a solução constante do caderno de encargos?

Anónimo disse...

Também pensei nisso mas o que acabou por ficar provado foi que a solução aplicada não era mais barata que a prevista.
AGS

Anónimo disse...

E ficou claro durante toda a evolução deste processo que caso a solução fosse pior o empreiteiro teria que a trocar assumindo todo o prejuizo.
AGS

Anónimo disse...

Quem ouvisse Carlos Marques e Carvalheira ficaria convencido que eram todos uns corruptos. Só não ficou mais gente convencida porque eles próprios não são levados a sério.

Anónimo disse...

Já percebi, há muito, o que vai acontecer neste caso:
Exactamente o mesmo que no Caso Casa Pia, Freeport, Apito Dourado, Sobreiros, Submarinos, Madeleine, Face Oculta, Universidade Moderna, Licenciatura e Mamarrachos do Sócrates, Isaltino, F. Felgueiras, V. Loureiro, BPN, BCP, BPP, Dias Loureiro.
Ou seja: NADA!!!

Anónimo disse...

Caro AGS das 14:45:
Diz você que "o que acabou por ficar provado foi que a solução aplicada não era mais barata que a prevista."
Isso está de facto provado? Onde? Não dei por isso.
O que me parece que aconteceu, de facto, é que a solução aplicada, embora mais barata que a inicialmente prevista, era aceitável para a finalidade prevista. Ou não será assim? Não acaba nunca a fumaça, a tentativa de esconder ou baralhar tudo?

Anónimo disse...

O anónimo das 22:18 faz uma série de perguntas, que mais ninguém faz:
“O Vereador Jorge Franco, o Presidente da Câmara, o empreiteiro, o projectista, a Universidade de Coimbra e de Aveiro todos se venderam?
Estão todos de acordo menos o especialista Carlos Marques e o técnico engenheiro Carvalheira???
Afinal o projectista para alterar o seu projecto ganhou alguma coisa?
O empreiteiro ganhou alguma coisa?
O vereador quanto terá ganho?
As Universidades ou quem fez os estudos quanto terão ganho?
Os fiscais quanto ganharam?
O Presidente quanto ganhou?”
No seu modo de ver, seriam questões pertinentes. Se o não fossem, não se lembraria de as colocar. Mas a verdade é que ninguém, a não ser o anónimo das 22:18, colocou as coisas nesse pé.
Já se deu conta, caro anónimo das 22:18 que os responsáveis podem ter caído nesta alhada por outras razões que não as de se terem pura e simplesmente vendido, ou de pretenderem ganhar luvas ilícitas com o caso?
Por razões que desconheço (distração, incompetência, inocência, excesso de confiança, simples amiguismo ou um simples fechar de olhos com a convicção de que nada nem ninguém daria por nada e de que nada nem ninguém sairia prejudicado, eu sei lá, tantas razões podem ter estado em causa, para além da grosseira corrupção que o anónimo evoca), por razões aparentemente inocentes como estas, ou por outras insondáveis razões, caíram nesta alhada, da qual não sabem como se desembrulhar, a não ser com umas vagas tentativas de contra-ataque, aliás muito baixas, muito deselegantes, nebulosas e muito tortuosas.
O que me parece é que seria facílimo pôr cobro a este mal estar e a esta desconfiança se se avançasse para o tal desempate. Como diz o Siroco, quem não deve, não teme!

Anónimo disse...

Pois se é fumaça os denunciantes teriam razão. O que até agora nunca aconteceu e o que se prevê é que nunca tenham. São muito espertos os dois denunciantes mas niguém confia nas suas tretas. O povo demonstrou o que achava e os pareceres arrazaram com eles.
Carvalheira e Carlos Marques juntos não fazem um.