quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Assembleia Municipal da Mealhada

Ontem, na Escola Profissional Vasconcelos Lebre, realizou-se a Assembleia Municipal(AM). A Ordem de Trabalhos era extensa. Miguel Felgueiras (Presidente da AM) mostrou alguma moderação na condução da sessão, apesar disso, demonstrou em duas ocasiões algo que pode vir a dar razão a quem afirmava que não tinha perfil para desempenhar o cargo. A primeira, foi quando Pedro Duarte solicitou algumas informações à Câmara Municipal, que já aguardava desde o mandato anterior e Miguel Felgueiras comprometeu (em vez de recomendar) a Câmara a entregar-lhe esses documentos no prazo de trinta dias. E caso a Câmara não cumpra ameaçou de imediato tomar outras medidas. A segunda sucedeu quando José Veiga tentava ripostar uma intervenção de Carlos Cabral e Miguel Felgueiras o impediu dizendo "aqui só fala quando eu o ordenar". Rui Marqueiro era também uma das curiosidades para a AM, uma vez que deixou de a presidir e passou a representar o PS como Deputado Municipal. Marqueiro esteve como "peixe na água". Surpreendeu várias vezes, demonstrando estar bem informado sobre os assuntos em discussão, foi acutilante na defesa de Carlos Cabral, o que acabaria também por surpreender. Não fora a intervenção do elemento da CDU, António José Breda, em que chegou a questionar quem afinal era o Presidente da AM, tudo lhe tinha corrido de feição. Da parte do PSD, Mano Soares acabou por ser quem fez as "despesas da casa" e o único a votar contra o Orçamento, justificando a sua votação por entender que as questões sociais não ficaram devidamente salvaguardadas. Pedro Duarte e Carlos Pinheiro debateram algumas questões de natureza mais técnica, Manuel Jacinto votou favoravelmente o Orçamento e fez uma intervenção de caracter mais moralizador, apelando a que o mandato se paute por mais obras e menos discussões estéreis.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tiros de pólvora seca!

Hoje, a Câmara Municipal realizou uma conferência de imprensa a propósito das alegadas irregularidades que Carvalheira, em nome da Comissão Política, e Carlos Marques enquanto vereador, denunciaram. Em causa estariam irregularidades no Parque da Cidade (ciclovia), num aterro na Quinta de Valongo e numa exploração de inertes de Casal Comba. Segundo a Câmara, o Tribunal Administrativo e Fiscal arquivou as três denúncias.
Opções:
A-Os denunciantes recorrem da decisão.
B-Os denunciantes vão dizer que recorrem mas nada fazem.
C-Os denunciantes acusam os Tribunais.
D-Os denunciantes reconhecem a decisão e pedem desculpa.
E-Os denunciantes assobiam para o lado.
É legitimo procurar esclarecer dúvidas, levantar questões, doa a quem doer, mas já não me parece tão legítimo acusar pessoas sem se ter a certeza absoluta da razão e, até prova em contrário, a razão fica agora do lado dos acusados...

sábado, 26 de dezembro de 2009

A (in)coerência política.

A propósito dos grandes investimentos previstos no Orçamento para 2010, Arminda Martins, vereadora eleita pelo PS, afirma o seguinte: "em tempo de crise parece ser mais uma alucinação que um sonho". Depois de uma afirmação tão forte o que se poderia esperar era que votasse contra. Não se pode, na minha opinião, ter uma prespectiva destas e não se ser consequente. Votar a favor de uma "alucinação", segundo a própria, é pouco coerente.
Outra expressão que não abona nada a favor do executivo utilizada pela mesma vereadora foi, a propósito do alargamento do perímetro urbano, "Senhor Presidente não me queira pôr o barrete". Se da parte dos elementos do PSD a discussão foi moderada não se poderá dizer o mesmo da parte do PS...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Orçamento 2010

O Orçamento para 2010 que se pode ler no Mealhada Moderna, na edição da semana passada (mudou o executivo mas afinal as fugas para a imprensa continuam a acontecer...) revela vários aspectos que pretendo destacar, mas apenas o pretendo fazer quando for publicado na integra no site da Câmara.

Arminda Martins

Arminda Martins, actual Vereadora na Câmara Municipal da Mealhada, em entrevista ao Mealhada Moderna, assume claramente que: "a sua relação com os restantes vereadores socialistas será perfeitamente normal e que recusa a ideia de poder ser a "voz discordante" no seio da equipa que integra". Esta foi de facto a mensagem mais importante que retive da entrevista. Uma outra observação é que depois de ler a entrevista fiquei com a sensação de que Arminda Martins seria a Vereadora da Antes. Os Vereadores são do concelho como os Deputados são da nação. E se antes me chamaram a atenção por não ser Deputado da Mealhada ou do Distrito de Aveiro enquanto estive na Assembleia da Republica, agora, à distância, percebo que se pode ficar com esta sensação.

Mário Crespo

Gostava de ter escrito isto!

Mistura explosiva!

Falta de tempo e falta de net...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Câmara Municipal de Mealhada

18,6 milhões de euros é o Orçamento da Câmara Municipal da Mealhada para 2010. Amanhã espero conseguir desenvolver este tema..

Absolutamente lamentável!

Só agora assisti ao que se passou na Comissão de Saúde, entre Maria José Nogueira Pinto e um Deputado do PS. Uma vergonha sem descrição. Na presença de um representante do Governo, em vez de discutirem assuntos do interesse do País, estes dois Deputados, deram (uma vez mais)um péssimo exemplo do funcionamento da Assembleia da República. Não é isto que se espera dos representantes dos portugueses. www.publico.pt

domingo, 6 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Francisco Sá Carneiro



O último tempo de antena do fundador do PPD.

Governo Civil de Aveiro

Depois da saída (prematura) de Filipe Net Brandão, do Governo Civil de Aveiro, para a lista de Deputados, e, depois de ter sido substituído por Custódio Ramos é agora a vez de José Mota ocupar a "cadeira". Sinceramente não me parece uma escolha acertada, José Mota, representa a imagem do aparelho do Partido Socialista em pessoa. Ou é um prémio de consolação pelo facto de ter perdido a Câmara Municipal de Espinho ou é o sinal de que o Governo parece querer usar o Governo Civil para fazer política partidária.